O Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 8a. Região, José Alencar, chegou ao Alaska, depois de ter saído de Belém dia 6 de maio.
75 dias montado em sua gloriosa Harley -Davidson, Alencar já faz percurso que representa mais da metade de uma volta ao mundo.
Na manhã desta terça-feira, 21, o velocímetro de sua moto marcava 22.245 km de estrada.
Se alguém se dispuser a dar uma volta ao mundo, seguindo a linha do Equador (maior diâmetro possível) a volta terá exatos 40.075,16 km.
Seguindo a circunferência polar é um pouco menos, 40.009 Km.
A viagem do desembargador, inicialmente, foi de navio, navegando 2.000 km, de Belém a Manaus (Veja AQUI)
Dali, pegou a estrada, fez outra travessia do Panamá ( Leia AQUI), seguindo de novo pela estrada, até chegar hoje em Tok (abaixo), pequena localidade símbolo de chegada ao estado do Alaska.
“Vivendo essa maravilha de show e de encontros”, como ele descreveu ao poster, esta manhã, em contato pela Internet, José de Alencar ainda precisa rodar 702 milhas – ou 1.123 Km, para chegar a Prudhoe Bay, final de sua extraordinária viagem de moto.
Ao chegar a Tok, assim o ambiente foi descrito pelo nosso aventureiro desembargador:
Agora já estamos em Tok, nessa cabana de troncos como as do cinema e história em quadrinhos.
O sol se põe às 23 h e essa foto foi feita por volta de 22 h, depois de jantar esse excelente espaguete, com direito à salada (coma quanto pode), no Eddy’s, o enorme e concorrido restaurante do motel Young’s.
A cerveja é a Alaskan American Pale Ale, a cerveja especial do Alaska.
Já conhecia a Amber e agora provei e aprovei a excelente APA.
Amanhã avançamos um pouco mais até Fairbanks.
Um pouco antes de chegar a Tok, o desembargador do Trabalho saiu da cidade de Whitehorse, sob ameaça de chuva.
Assim ele narrou a partida de Whitehorse, no diário que escreve nas redes sociais, contando sua maravilhosa aventura:
Saímos de Whitehorse sob ameaça de chuva, mas a camada de nuvens avançava para Leste e nós para Noroeste.
Descoincidimos e pegamos só chuvisco. A surpreendente beleza do dia foi o Lago Kluane, com água azul turquesa. A Akaska Highway bordeja o lago por quilômetros a fio.
Destruction Bay (39 habitantes) é a cidadezinha que surgiu com a construção da Alaska Highway. Um dia, muitos anos atrás, ela foi completamente destruída por uma tempestade.
O lago é como se fosse uma nesga do Mar do Caribe trazida e colocada caprichosamente no fundo deste vale. Uma boniteza só. Parada para abastecer e oportunidade de encontrar James Carpenter, de Lafayette, Louisiana.
Na rota nos colocamos sob a proteção de Nossa Senhora da Trilha.
E foi assim, com sol, calma, segurança e belas paisagens que saímos do Yukon e entramos no Alaska, a última fronteira!
É fantástico!
Apenas isso!
Nota do blog: para fazer frente a tantos quilômetros de rodovias, José Alencar dedicou grande parte de seu tempo planejando a longa viagem.
E ela só está sendo coroada de tanto êxito exatamente pelo alto nível de planejamento da aventura.
Quem ousar um dia fazer trajetos dessa envergadura, em moto ou Jet-Ski, nunca esquecer da palavra mágica para sucesso da empreitada: planejamento.
Ângelo
23 de julho de 2015 - 12:41Bacana isso, viu…