Passados dez dias da ocorrência de incidente num dos bares mais frequentados do Núcleo Cidade Nova, o caso continua repercutindo, na caixa de comentários do blog.
As últimas horas tem sido reforçadas pela presença de defensores dos dois policiais, que acusam o blog de estar sendo “tendencioso” na cobertura do fato – e a realidade não é essa.
Primeiro, por não se encontrar na cidade por ocasião do incidente, o poster só foi tomar conhecimento do mesmo através de leitura, dia 25, do jornal Opinião, que publicou o fuzuê em sua edição do meio de semana -, e detalhamentos conversando com o jornalista Nilson Santos, autor de matérias em seus programas de Rádio (Itacaiúnas) e Televisão (Eldorado-SBT), que deram ampla cobertura ao fato que repercutiu em todos os cantos da cidade.
O que o blog divulgou, estava nas páginas do jornal Opinião, matéria assinada pelo repórter policial Edinaldo Souza.
Portanto, os comentaristas insatisfeitos com o teor do post deveriam, isto sim, estimular os delegados apontados como personagens dos incidente a se reportarem ao blog, dando suas versões, através de e-mails ou até mesmo usando a caixa de comentários.
De deslize em tudo o que foi publicado na imprensa de Marabá, informa Nilson Santos, sempre atencioso, conversando com o poster, apenas a indicação de que o delegado de nome Ricardo teria sido protagonista da violência. Em verdade, ele não teve participação direta no balacobaco.
Ricardo tentava apaziguar os ânimos, separando as pessoas envolvidas na briga.
Passados dez dias da famosa refrega, nenhum dos dois delegados enviou ao blog suas versões.
Como ambos não são lotados em Marabá, localizá-los por celular não está sendo fácil. Nessas situações, repete-se procedimentos conhecidos: nenhum policial ou servidor das delegacias de polícia de Marabá se dispõe a fornecer números de telefones de colegas, alegando “foro íntimo”.
Em todo caso, o blog está sempre aberto à publicação de notas de esclarecimentos.
Aqui sempre foi assim, jamais deixamos de repercutir versões de quem é citado em matérias de nossa responsabilidade.
O próprio delegado Renan da Silva Souza, diretamente acusado como protagonista principal dos incidentes, não se posicionou diante de nenhum órgão de imprensa, para relatar como foi sua participação na encrenca.
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Fotos abaixo produzidas pelo Departamento de Jornalismo da TV Eldorado (SBT) evidenciam os incidentes no inteirior do Bar Cantão, que aparece em primeiro plano.
PODER DE POLÍCIA
8 de junho de 2012 - 15:47O que tu chama de moderação de Comentários não passa de um mecanismo de manipulação pra essa tua publicação tendenciosa, é logico que tu vais publicar só o que te é conveniente e ainda vem dizer que os policiais é que abusam da autoridade.
PODER DE POLÍCIA
8 de junho de 2012 - 15:39Hiroshi, tu reflete a falta de profissionalismo que ainda impera na impressa aqui em Marabá, pois tu deve ter ouvido apenas a versão do dono do bar e saiu publicando uma versão destorcida e tendenciosa dos fatos, eu quero é que o Delegado Ricardo te processe que tu vai ter que vender até a tua cueca pra pagar indenização, e vou logo te avisando; ele é filho de Desembargador e tu deve ser apenas um bajulador dos ricos de Marabá que cresceram na vida grilando terras, escravizando trabalhadores, roubando carga e sonegando impostos e hoje acham que são algum exemplo de ética e de caráter e que acham que quando chegam numa espelunca dessas como esse Bar Cantão não querem que ninguém olhe pras mulheres deles que já se sentem traídos, E quero dizer pra esses desinformados de Marabá que o que eles chamam de “Carteirada” ou “Passe Livre” é tão somente uma prerrogativa e um Exercício Regular do Poder de Polícia que é normal em Belém, São Paulo, Rio de Janeiro ou em qualquer outro lugar do Brasil.
Anônimo
2 de junho de 2012 - 11:051. Está havendo um prejugamento dos policiais, supostamente envolvidos, falo supostamente, pois não existe denúncia formulada pelo MP, nem recebimento da referida denúncia, nem tampouco sentença penal transitada em julgado.
2. Tenho plena convicção, que se houve excesso praticado pelos DPCs, certamente serão punidos à luz da legislação e regulamentos.
3. Percebo que situações pontuais, tendem a ser generalizadas, com uma nítida intenção de macular a atuação das forças policiais em Marabá (Civil, Federal e Militar).
4. Quando algum de nós somos vítimas de malfeitores, não chamamos o Batman ou o Superman…acionamos o Ciop.
Anônimo das 11:05. Tenha absoluta certeza de que este blog não tem essa intenção de “macular” as forças de segurança de nosso Estado. O fato reproduzido aqui é de conhecimento público, ocorreu em plena casa noturna sob as vistas de centenas de pessoas. Torço, sinceramente, para que as investigações, ao seu final, mostrem o que realmente ocorreu, para que a sociedade seja comunicado de seus resultados. Aqui, tenha absoluta convicção, não temos o interesse em criminalizar ninguém, inda mais agentes policiais que estão sempre vivendo vida estressada no combate ao crime, tentando impor ordem e segurança à vida dos cidadãos. Agora, se algum de seus integrantes, por alguma razão não explicada, excede em seus momentos de entretenimento, ele deve ser punido e a sociedade comunicada.
Anônimo
1 de junho de 2012 - 11:23Hiroshi, é só perguntar os fatos para o proprietário do bar. Ele contará pra você detalhadamente o que aconteceu. Segundo informações um corregedor da PC já escutou o dono do bar e algumas testemunhas e ao que tudo indica não acabará em pizza.
ANdre
1 de junho de 2012 - 09:11Mas o nacional por ser dlegado JAMAIS poderia estar em uma bar, será que ele tava tomando suco e comendo pastel? Claro que não. Os delegados estavam bebendo mesmo e com a arma na cintura, remetendo nos aos tempos dos coroneis de Marabá que andavam dando tiros em bares, só que desta vez com autorização do órgão competente.
Cade a punição pra estes caras? Será que algum Juiz ou Promotor vai acusa-los ou defende-los.
Vamos chamar o Chapolim Colorado.
Luis Sergio Anders Cavalcante
31 de maio de 2012 - 14:34Hiro, pelo visto, ninguem dos envolvidos vai ser punido. Em 31.05.12, Marabá-PA.