Foto extraída do Facebook de Toni Cunha, registrada em 2013, durante viagem de férias ao exterior do delegado licenciado da Polícia Federal

 

Durante todo o dia de ontem, 20, a redes sociais ficaram recheadas de comentários contra e a favor de uma viagem de férias ao exterior do  vice-prefeito de Marabá, Toni Cunha.

Em grupos do whatsapp e nas TLs do Facebook, a viagem motivou críticas e até  manifestação do próprio vice-prefeito, em resposta aqueles que levantaram a suspeita de que a ausência de Toni do município, sem autorização da Câmara Municipal poderia motivar a cassação de seu mandato.

Entre manifestações contrárias à viagem, o blog destaca uma publicação em grupo do Whats assinada por “Servidores na Luta”:

 

BOMBA

Vice Perfeito de Marabá Tony Cunha, esta viajando para A Grécia (Europa) Enquanto o povo de Marabá pena, sem receber seus Salários o Vice prefeito vai curtir na Europa. O pior e que ele não pode se afastar do Município para viajem internacional sem Autorização da Câmara municipal.

 

Art. 63. da lei Orgânica do Município de Marabá:

 

Parágrafo Único. Em se tratando de ausência ou afastamento para viagem​ oficial do prefeito ou do vice-prefeito, ou sucessor quando no exercício do cargo, ao exterior, é imprescindível prévia licença da Câmara Municipal, independente de qualquer período.

 

o vice prefeito Play boy curtindo e o povo de Marabá na pior

 

Já se comenta na cidade que vão pedir a cassação do   Play Boy.

 

Servidores Unidos Na Luta.

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Do exterior, Toni Cunha não levou o desaforo em sua bagagem de viagem, reagindo com dureza, numa publicação em seu perfil de Facebook:

 

Toni Cunha Sá

1 h ·

Estou em viagem, de férias, como já fiz muitas vezes e o farei sempre que minhas condições pessoais permitirem. Viajo em período de férias, como sempre fiz, às minhas próprias custas. Curioso é que, gente demagoga e sem propósito útil, frustrados “políticos” de baixíssimo nível, alguns deles com nuvens negras sobre suas vidas (profissional e política) querem levantar polêmica sobre essa medíocre questão.
Pois bem, não respondo a vocês, meros fantoches que, por covardia, são utilizados pelos verdadeiros oportunistas responsáveis pela divulgação de “inutilidades”, em vez de procurarem algo produtivo para realizar em prol de nossa população. Mas, explico à população de nossa cidade que nos elegeu com muita força e apoia nosso trabalho, dia a dia, inclusive com presença física nas ruas por toda a cidade de Marabá:
A viagem que faço não é de cunho oficial, mas estritamente pessoal, em férias, devidas a qualquer servidor público. Como todos sabem, não recebo um único centavo de remuneração para o exercício do cargo de vice prefeito, vez que optei por minha remuneração do cargo Delegado de Polícia Federal de classe especial, cuja aprovação foi obtida no ano de 2004, aos 21 anos de idade. Viajar, e sempre viajei de férias e às minhas custas, é experiência muito interessante do ponto de vista cultural. Já o fiz, faço e sempre farei enquanto puder, com recursos pessoais.
Não preciso de autorização de ninguém, enquanto vice prefeito, para viagens particulares, CUSTEADAS EXCLUSIVAMENTE POR MIM.
Aos medíocres que pautam suas vidas, seus arremedos de carreira em futrica e demagogia, ponham-se a trabalhar de verdade, cumpram suas obrigações, coisa que nunca fizeram, inclusive em gestões anteriores cheias de vícios, suspeições e escândalos. ONDE VOCÊS ESTAVAM?

Por fim, registro que em breve estarei de volta, vez que sequer utilizarei (por decisão pessoal) todo o período a que tenho direito, com ainda mais vigor, para, junto com o prefeito Tião Miranda, seguir melhorando nossa cidade, tirando-a do buraco em que foi colocada por esse mesmo tipo de gente medíocre que se presta a esse tipo de “futrica”, gente de espírito menor.
DESARMEM PALANQUES. O POVO JÁ SE MANIFESTOU NAS URNAS E QUER MELHORAS, NÃO MENTIRAS E FOFOCAS. A CIDADE VAI MELHORAR AINDA MAIS E VCS NÃO VÃO CONSEGUIR ATRAPALHAR.

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Nota do blog: No entendimento de dois advogados consultados pelo blogueiro, a viagem do vice prefeito, sem autorização parlamentar, não geraria processo de cassação.