O “pau” rolou solto hoje na primeira sessão extraordinária da Câmara Municipal de Marabá, convocada para atender urgência solicitada pelo executivo – conforme acaba de ser informado o blogueiro, ausente da base.
Grupo de vereadores manifestou preocupação com alguns detalhes de dois, dos quatro projetos de lei, discutidos em meio a vaias e gritos de protestos de populares que lotaram as galerias do legislativo.
Causou conflito pedido da prefeitura para contratar livremente servidores, durante período de vinte e quatro meses, sem explicar onde serão lotados os contratados, nem quantos serão e tampouco o impacto financeiro dessas contratações para os cofres públicos.
Agora há pouco, Marcelo Alves (PT) falou ao blog que “os vereadores não podem passar um cheque em branco para uma administração que não procura ser transparente no detalhamento dos projetos enviados”.
Segundo o parlamentar, “grande parte dos colegas aqui está preocupada com isso. Não vamos admitir a promoção de cortes na insalubridade e periculosidade para vários servidores púbicos, isso é injusto, inconstitucional. Mandaram os projetos sem qualquer estudo técnico que indique qual o percentual de corte desses benefícios”, disse.
Durante os debates em plenário, professores, lideranças sindicais, servidores da saúde e diversos outros segmentos da prefeitura gritaram palavras de ordem contra a aprovação dos projetos, ameaçando radicalizar, caso as matérias recebam aval do legisltivo.
Nesta sexta-feira, 13, o clima deverá ser mais conflituoso considerando a mobilização de servidores e seus representantes, no sentido de colocarem nas galerias da CM o dobro de pessoas registrada na sessão desta quinta-feira.
Entidades ligadas a Saúde e a Educação prometem ir à Justiça, caso os projetos sejam aprovados sem a realização de debates solicitados pelos sindicatos.
Renato
18 de janeiro de 2017 - 11:01Como pode retirar direitos garantidos em Lei Federal e Municipal, regulamentado o pagamento apos laudos…..ai por simples votação quer tirar direitos garantidos
Bando de vereadores que não sabem de nada, so de CdV.
Casemiro
14 de janeiro de 2017 - 19:04Amadorismo puro na gestão de Marabá. Entra prefeito e sai prefeito e tudo continua igual. Quando se fala que a prefeitura precisa fazer um arrocho, significa que os líderes precisam trabalhar mais e produzir mais gastando menos. Não é para cortar os salários dos servidores e cortas os gastos já escassos com os serviços de saúde e educação não.
EDIVALDO VIANA
13 de janeiro de 2017 - 15:54Pode Isso Arnaldo
Relembrando que segundo alardeado em coletiva pelo prefeito e seu vice a noticia que corre nos quatro cantos da cidade era a de que é essencial parar a sangria na maquina pública. E ontem aconteceu o fato acima na câmara de vereadores Um baita de um ataque aos bolsos dos trabalhadores. “Meu aplauso silencioso” aos vereadores que tomaram finalmente uma posição defendendo A Viúva e se posicionando em favor dos já falidos trabalhadores que sempre acabam pagando a conta dos gestores irresponsáveis e perdulários do erário publico.
PREFEITURA DE MARABA TEM DÍVIDA CONSOLIDADA DE MAIS DE 145 MILHÕES DE REAIS
Numa coletiva que contou com a presença dos principais meios de comunicação da cidade, o prefeito Tião Miranda, o vice Toni Cunha e toda a equipe de gerenciamento de crise formada através do decreto de calamidade financeira, fez a exposição detalhada da situação atual em que se encontra as contas públicas do município.
O comitê levantou os dados sobre folha de pessoal, encargos, impostos, precatórios além de dívidas com fornecedores já levantadas, como a CELPA e dívidas da gestão anterior a 2013. O total levantado até agora ultrapassa os 145 milhões de reais. A maior parte, cerca de 110 milhões, refere-se a folha de pagamento que em algumas secretarias estão desde de outubro em atraso. Vale lembrar que a pior parte da dívida com fornecedores ainda não foi levantada, o que pode aumentar consideravelmente este valor.
Na coletiva, o prefeito e o vice foram taxativos com relação a rigidez que o processo de apuração de irregularidades será feito: “Não vamos esconder nada da população. Todas as medidas serão transparentes e quem fez isso será responsabilizado”, afirmou o vice Toni Cunha.
Tião também falou do plano de reorganização da máquina pública e citou um exemplo simples que foi a coleta de lixo: “Antes se pagava uma fortuna para uma empresa que fazia a coleta de lixo ruim. Hoje com menos dinheiro, temos lixo sendo coletado em toda a cidade e ainda vamos melhorar”, afirmou Tião. A prioridade é começar essa gestão pagando em dia o servidor e fornecedores e, o mais importante, fazer Marabá crescer novamente.
Fonte:compilado do blog do Zeca news.
Elton
13 de janeiro de 2017 - 07:02Será que os “novos” vereadores vão conseguir altear os muros da nossa Marabá?