O “pau” rolou solto hoje na primeira sessão extraordinária da Câmara Municipal de Marabá,  convocada para atender urgência solicitada pelo executivo – conforme acaba de ser informado o blogueiro, ausente da base.

Grupo de vereadores manifestou preocupação com alguns detalhes de dois, dos quatro projetos de lei, discutidos em meio a vaias e gritos de protestos de populares que lotaram as galerias do legislativo.

Causou conflito pedido da  prefeitura para  contratar livremente servidores, durante período de vinte e quatro meses, sem explicar onde serão lotados os contratados, nem quantos serão e tampouco o impacto financeiro dessas contratações para os cofres públicos.

Agora há pouco, Marcelo Alves (PT) falou ao blog que “os vereadores não podem passar um cheque em branco para uma administração que não procura ser transparente no detalhamento dos projetos enviados”.

Segundo o parlamentar, “grande parte dos colegas aqui está preocupada com  isso. Não vamos admitir a promoção de cortes na insalubridade e periculosidade para vários servidores púbicos, isso é injusto, inconstitucional. Mandaram os projetos sem qualquer estudo técnico que indique qual o percentual de corte desses benefícios”, disse.

Durante os debates em plenário, professores, lideranças sindicais, servidores da saúde e diversos outros segmentos da prefeitura gritaram palavras de ordem contra a aprovação dos projetos, ameaçando radicalizar, caso as matérias recebam aval do legisltivo.

Nesta sexta-feira, 13, o clima deverá ser mais  conflituoso considerando a mobilização de servidores e seus representantes, no sentido de colocarem nas galerias da CM o dobro de pessoas registrada na sessão desta quinta-feira.

Entidades ligadas a Saúde e a Educação prometem ir à Justiça, caso os projetos sejam aprovados sem a realização de debates solicitados pelos sindicatos.