Leitor Paulo Francis envia comentário levantando suspeitas de que a Vale estaria dificultando a vida de pequenos proprietários residentes próximos ao Projeto Onça-Puma objetivando desvalorizar seus imóveis,  para, em futuro próximo, comprá-los, a preço de banana.

 

O que diz o leitor:

 

A Vale vem fazendo horrores na Regiao do Projeto Onça Puma (Ourilandia do Norte), precisamente na comunidade Minerasul e areas proximas ao Projeto Onça Puma e a mina de niquel. Pelo que eu já descobrir existiu por parte da Vale na implantação da planta do niquel no Onça Puma o interesse em retirar as pessoas que estavam nas propriedades proximas a mina de niquel e na redondezas. Acontence que na epoca as familias foram retiradas e indenizadas por se tratarem de assentados do INCRA. Pois teriam arrumado outras areas para essas familias e elas foram retiradas da propriedades a toque de caixa. Acontece que agora existe as familias que ficaram nas propriedades que nao tem o niquel mas que ficam nas proximidades da area do projeto Onça Puma e estão sofrendo com os impactos, sem escola, sem posto de saude e sem linha de onibus. Praticamente estão isolados, querem vender as propriedades ´para a empresa Vale que não tem interesse em compra-las. Nao tenho certeza mas houve duas etapas de compras de propriedades que estavam praticamente em cima da mina de niquel e de propriedades que estavam nas proximidades, sendo que nesse processo na primeira etapa muitas familias teriam tido prejuizos, os quais estão sendo revindicados agora. Ainda estou apurando e pegando depoimentos além de realizar caminhadas pelos locais apontados como possiveis pontos de danos abmbientais praticados pela Vale no Projeto Onça Puma. A comunidade da Vila Minerasul proxima a Mina de Niquel está isolada e revoltada com a Vale.

Nota do Blog: até hoje o pôster aguarda manifestação da Vale e da Sema (Secretaria de Estado do Meio Ambiente) a respeito de denúncias feitas pelo blog e da notificação de multa de R$ 2 milhões imposta a mineradora. Por ocasião do encaminhamento do pedido de posicionamento da Vale, a assessora de imprensa da empresa reclamou da forma como a notícia foi postada, sem que houvesse, simultaneamente, a versão da companhia.

Passados mais de quinze dias de publicação do post, mesmo assim, a Vale não se manifestou.

E nem a Sema, cujo secretário-Adjunto, Rubens Sampaio, através de emeio enviado ao pôster, prometia o encaminhamento de nota tratando das denúncias.

Pelo visto, a denúncia é indefensável.

Denúncia, aliás, que não saiu  em nenhum jornal de Belém e Marabá.