Associação Comercial e Industrial de Parauapebas encaminhou ofício ao secretário da Seicom, David Leal, narrando o processo de quebradeira de empresas que trabalham no Projeto Salobo, e que culminou, esta semana,  com a busca e apreensão de  diversos caminhões e equipamentos da Construtora Brasileira e Mineradora Ltda (CBEMI), inadimplentes com a Volkswagen.

Na área de exploração da jazida de cobre do Salobo quase todas as empresas ali contratadas, quebraram.

Há uma lista de CNPJs encaminhada ao governo compondo o regime de falência rigorosamente referendado pela gestão da Salobo Metais S.Sa, empresa que toca o projeto da Vale. Ao todo, se filtrar cuidadosamente, é provável que não sobre nenhuma empresa que tenha escapado da quebradeira. Principalmente pequenas e médias.

As grandes empresas rescindiram contratos antes do aperto geral, entre elas, OAS e Odebrecht.

Como o cenário é singular, há fortes suspeitas de que a Salobo Metais S.A, esteja com seu orçamento em descompasso com as demandas, fato que vem ocasionando a falência generalizada.

Ou a gestão do projeto está levando  dezenas de firmas ao fechamento de portas, num processo  jamais visto nos grandes projetos tocados pela Vale, por incapacidade gerencial.

Depois de ser contemplada com o prêmio de “Pior Empresa do Mundo”, a Vale pode concorrer agora ao “caneco” de  empresa estimuladora  de falências.

Afinal, em última instância, é a mineradora quem está promovendo esse deprimente quadro de insolvência regional.

Cada ano mais poderosa, às custas da miserável política discriminatória e selvagem que adota em sua relação com a sociedade paraense.