A vida nos é dada para grandes coisas, e creio piamente que ser pai é o maior de todos os dons.
Filhos são mensagens que mandamos para um tempo que não vamos viver.
Mais do que a carga genética que é duplicada e transmitida para eles, nos dando uma noção de eternidade, filhos são a prova real da capacidade que temos de formação, pois o que eles são, nada mais é do que o reflexo do que fomos como pais.
Quando se tem a convicção de que cumprimos o papel não apenas da procriação, mas como orientadores generosos, dá um prazer danado olhar pra trás e ver que tudo foi maravilhoso.
Digamos assim: fui um pai grávido, vivendo cada momento dos três filhos em velocidade de cruzeiro.
Neste domingo, o melhor presente que um pai pode receber é o reconhecimento de sua família – principalmente dos filhos.
A mensagem da Sílvia, filha do meio, postada em seu Facebook, me deixa sensivelmente orgulhoso do cumprimento do dever familiar.
A mensagem é o melhor presente que eu poderia receber.
Thiago, Sílvia e Julianna, é bom demais ser pai de vocês.
Peço permissão aos leitores para reproduzir o texto de minha filhota amada, extraído do seu Facebook:
Meu pai!
por Silvia Bogéa, terça, 9 de agosto de 2011 às 18:48
Na semana do Dia dos Pais, preciso falar um pouco do meu.
E ele é o melhor pai do mundo (sem clichê!).
Meu primeiro modelo de herói, sempre presente nas programações escolares, registrando em filmagens todas as etapas de nossa infância (hoje estes vídeos estão digitalizados).
Toda noite ia dar o beijo antes de dormir e verificar se o lençol nos cobria.
Foi ele quem sempre deu asas aos nossos sonhos.
Era ele quem me deixava faltar aula, cantava e fazia textos para nos homenagear, textos estes, que guardo até hoje.
O “defeito” do pai, foi o exagero, em nos presentear com o dobro do que pedíamos. Vestia-se de Papai Noel para dar realidade à nossa imaginação.
Era ele quem me permitia comprar no supermercado todos os biscoitos que gostava: nós dois esperávamos a mamãe dormir para “assaltar” a geladeira, juntos.
Tenho até hoje imagens das nossas idas à fazenda que meu avô tinha (só ele e eu!), sempre conversando e cuidando de mim.
Meu pai sempre, sempre foi presente, até quando não precisava ser.
Tentou ensinar a mim e ao meu irmão tocar violão, mas não levamos a sério – hoje me arrependo.
Nas minhas melhores lembraças sempre vejo a imagem do meu pai, carinhoso, amigo, companheiro…
Até hoje, é o meu MAIOR INCENTIVADOR E APOIADOR, conselheiro, amigo, porto seguro e refúgio.
Obrigada Pai, Hiroshi Bogéa, tenha certeza de que você cumpriu seu papel com maestria. Espero proporcionar aos meus filhos o pai que tenho.
E tenha certeza de que seus netos só ouvirão boas histórias sobre você.
Meu herói e amigo, tenho muito orgulho de você, e agradeço diariamente a Deus por seres o meu pai.
O meu amado papi!
Plinio Pinheiro Neto
15 de agosto de 2011 - 21:18Caro amigo Hiroshi.
Belas e merecidas palavras te dedicou a Silvinha e tenho certeza de que, com ela, fizeram coro, Thiago e Juliana.Belos filhos o SENHOR te deu e como acompanhei o crescimento deles, sei que, realmente, foste e és tudo o que ela diz.Mando-te o que recebi do Plinio, que para mim sempre será o Pliniozinho, embora, médico e pai de três belos rapazes que encantam os dias do vovô coruja.
“Pai Plinio Pinheiro Neto, queria dizer que te amo, muito! Tu és total exemplo para mim de amor ,honestidade,caráter e dedicação . Parabéns todos os dias por seres assim tão especial …obrigado Deus por este pai amigo,amado e companheiro! Teu admirador, teu filho Pliniozinho…(sempre serei criança em teus braços…)”
Que DEUS abençoe sempre o teu lar e o lar que ELE deu ao Thiago e dará às tuas filhas!
Um grande abraço do amigo
Plinio Pinheiro Neto
Obrigado, Plínio, obrigado. Conheço a dedicação reconhecida pelo Pliniozinho da tua entrega como pai da prole. Somos felizes por termos os filhos que ajudamos a orientar. Meu abraço fraterno.
Ulisses Silva Maia
14 de agosto de 2011 - 07:27De fato, caro Hiroshi, ser é pai é um dom. E ainda mais no mundo atual, onde as mudanças ocorrem em poucos instantes, e onde as crianças e adolescentes (e até mesmo nós, ditos adultos) estão cada dia mais vulneráveis à toda sorte de violência. Tenho dito que difícil não é ter um, dois ou mais filhos. O difícil é criá-los. Mas criá-los com amor, afeto, carinho, paciência. É ensiná-los a ter amor pelo próximo, a respeitar o próximo. Enfim: PARABÉNS A VOCÊ, A MIM E A TODOS OS PAPAIS. Que Deus nos abençoe hoje e sempre.