Influente empresário do Sudeste comemorava a tomada da Estrada de Ferro Carajás pelo MST. “Só assim, atingindo os interesses da ‘poderosa’, o governo vai olhar com responsabilidade as grandes demandas regionais”, dizia. E torcia pela radicalização ainda mais da interdição da ferrovia:

– Pegava bem agora se pelo menos uns dez vagões da locomotiva fossem incendiados. Que imagem bela, do alto, as chamas denunciando para o mundo que aqui é a casa da miséria e da embromação.