Começaram os movimentos de bastidores para a Federação Paraense de Futebol alterar o mando de jogo do São Raimundo, de Santarém para o Mangueirão, na fase final do 2º Turno, num provável jogo com o Remo para saber quem ficará com a vaga paraense na Série D do Brasileiro. A FPF já anunciou uma das duas partidas entre as duas equipes para o Barbalhão, só que os inconfessáveis defensores de uma final Remo X Paissandu querem porque querem os dois jogos na capital.

A diretoria do São Raimundo precisa ficar atenta. Fazer como os dirigentes do Águia que colocam gente de plantão na entidade, auscultando todos os movimentos e chutando o pau da barraca, quando se faz necessário.

Cinco dias antes do jogo do Águia contra o Remo (empate de dois gols), o presidente Sebastião Ferreirinha sofreu o diabo para conseguir indicar árbitro da CBF. A turma do Antonio Carlos Nunes fez de tudo para dificultar a proposição marabaense, em favor da escalação de um trio paraense. Se o jogo fosse apitado por gente da capital, ninguém tem dúvidas de que o Águia, mesmo dando show de bola como deu, teria “perdido” o jogo.

O time de Santarém deve lutar para manter o mando de jogo e pedir arbitragem da CBF para as duas partidas, mesmo assumindo depesas pela importação do juiz, que giram em torno de R$ 7 mil, por jogo. Isso se for apenas um árbitro.

Caso optar pelo trio de arbitragem da CBF – contra o qual a FPF fará de tudo para não permitir -, o ideal numa luta pelo título, os custos do time mocorongo são maiores.

O São Raimundo merece ir para a Série D. Os números do campeonato comprovam isso.