Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão, agora é processado perante aJustiça Federal em Altamira. Ele chegou a ficar 53 dias preso pelanova tentativa de se apossar das terras públicas onde a freira morreu.

O fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como Taradão, foidenunciado criminalmente pelo Ministério Público Federal por grilagem etentativa de estelionato. Ele vai responder ao processo perante aJustiça Federal em Altamira e pode ser condenado a penas que variamentre seis meses e 15 anos de prisão.

Por essa mesma acusação, o fazendeiro chegou a ficar presopreventivamente por 53 dias, mas obteve um habeas corpus e foi solto pordecisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região no último dia 18 defevereiro.

As terras que Taradão tentou grilar são do lote 55, uma área de 3 milhectares em Anapu, da qual ele já tentou se apossar no final dos anos 90e pela qual um grave conflito fundiário se instalou, culminando com amorte de Dorothy Stang, em fevereiro de 2005. O fazendeiro é acusado deser o principal mandante do assassinato da missionária, mas até hoje nãofoi julgado.

Reiteradamente o réu vem com seu poder econômico, utilizando-se daviolência, ameaça, constrangimento e fraude para cometimento decrimes relativos a apropriação da área da terra pública consistente nolote 55 da Gleba Bacajá, na região da Transamazônica, diz o procuradorRodrigo Timóteo Costa e Silva na denúncia.

Fonte: Assessoria de Comunicação MPF