Notícia que dá orgulho ao setor produtivo da região comprometido com o desenvolvimento de pesquisas, acaba de ser liberada pelo Diretor de Sustentabilidade da Sinobrás, Clayton Labes.
Além de ser engajada com o desenvolvimento do Pará por meio da produção do aço e geração de emprego e renda, agora a SINOBRAS também incentiva a pesquisa.
A siderúrgica apóia o projeto “Análise do distribuidor do lingotamento contínuo da SINOBRAS por simulação computacional”, elaborado por um grupo de acadêmicos do curso de Engenharia de Materiais da UFPA, Campus Marabá, que ganhou destaque durante o “1º Desafio Engineering Simulation and Scientific Software (ESSS) de Modelagem Computacional”.
No universo de 27 inscritos, o projeto ficou entre os 13 melhores apresentados.
Sob a coordenação do professor Márcio Corrêa, objetivo da pesquisa é reduzir perdas de aço dentro do distribuidor no lingotamento contínuo e ainda reduzir o consumo de energia durante a produção do aço, na aciaria da siderúrgica.
“É a SINOBRAS incentivando o desenvolvimento à pesquisa e abrindo espaço para a que estudantes conheçam o processo produtivo de aço ainda na universidade”, comemora, radiante, Clayton Labes, em conversa com o poster.
Tchelly Lima dos Santos
22 de janeiro de 2012 - 15:59Hiroshi,
Essa notícia publicada no blog é realmente alentadora, e me deixou, particularmente, feliz. Muito feliz.
Sou formada em Engenharia de Materiais e cheguei a acompanhar a evolução desse projeto através do professor Márcio Corrêa, meu mestre durante o curso na Universidade Federal do Pará, absorvendo informações que vinham dele e dos universitários participantes da pesquisa.
É de suma importância a integração entre indústria e Universidade. Em Marabá, não poderia ser diferente, e a Sinobrás vem cumprindo seu papel de empresa cidadã ao valorizar nossos engenheiros e demais jovens da região que saem das universidades buscando espaço no mercado de trabalho.
Bom lembrar que o município de Marabá, conta com o privilégio de ter o primeiro curso de Engenharia de Materiais com foco em metalurgia da região norte do País, turma da qual fiz parte com muito orgulho e me dediquei ao máximo para que toda uma gama de conhecimentos eu pudesse absorver objetivando atuar com competência e profissionalismo no mercado cada dia mais concorrido e de difícil acesso.
Um dos grandes problemas enfrentados pelas siderúrgicas locais é a falta de mão-de-obra qualificada. A fim de agregar aos futuros Bacharéis em Engenharia, os professores do curso investem tempo e dedicação à formação de equipes para os mais diversos tipos de estudos. Um desses grupos, a “Equipe de Simulação Computacional” ,desenvolveu trabalhos que agora são de reconhecimento nacional.
Com o trabalho “Simulação Estrutural-Térmica da Aplicação de Novos Materiais e do Desenvolvimento de um novo Modelo de Escape/Admissão do Gás em um Compressor Hermético Alternativo”, os acadêmicos propuseram, com grande êxito, medidas para diminuir a degradação devido ao desgaste e condições de temperatura, evitando assim os efeitos e mau funcionamento, acarretando em perdas e aumento de consumo de energia e gastos com a manutenção.
Este trabalho foi inscrito no Desafio de Simulação de Santa Catarina, colocando a UFPa entre as treze melhores universidades.
Devido a sua grande importância na indústria de refrigeração, os compressores devem ser projetados de tal maneira que o funcionamento de seus componentes não sofra grande degradação devido ao desgaste e condições de temperatura, evitando assim defeitos e mau funcionamento, acarretando em perdas e aumento de consumo de energia e gastos com manutenção.
A mesma equipe desenvolveu um grande projeto de simulação, propondo o desenvolvimento de um novo modelo de Distribuidor para o lingotamento do aço em parceria com uma empresa local.
O trabalho analisa os parâmetros operacionais do processo, através dos quais, estabelece modelos matemáticos capazes de reproduzir o processo ocorrido na aciaria. Fora proposta uma nova geometria para o fundo do distribuidor, cujo estudo conseguiu reduzir em 500 kg a perda de aço nesta etapa. A segunda etapa do estudo consiste na melhoria das paredes do distribuidor.
Depois de ler essa matéria da Sinobrás aqui no blog, conversei com o professor e coordenador do projeto, Márcio Correa, bastante entusiasmado com a instalação do novo equipamento que deverá ocorrer ate o final deste mês.
Faço questão de registrar minha felicidade em saber que a Sinobrás abre espaço para que os jovens engenheiros saídos dos cursos da UFPA local desenvolvam suas pesquisas, dentro de um ambiente propício e com todo apoio operacional. Não trabalho na Sinobrás, mas tenho informações da belíssima empresa que ela se transformou, agora cumprindo sua função social ao valorizar os profissionais da terra.
Externo meu contentamento com essa notícia que me deixou morrendo de felicidade, estendendo aos diretores da siderúrgica meu sincero reconhecimento pela importância da empresa, não apenas para a economia do Pará e do Brasil, como também para o aprofundamento da pesquisa e do conhecimento, priorizando os jovens engenheiros formados aqui mesmo em Marabá.
Particularmente, externo agradecimento e reconhecimento aos esforços do vice-presidente da empresa, Ian Correa, e do seu Diretor de Sustentabilidade, Clayton Labres, ambos sempre à linha de frente para valorizar a chamada “prata da casa”.
Parabéns engenheiros formados na UFPA (Marabá). Parabéns, Sinobrás.
Tchelly Lima dos Santos
Engenheira de Materiais
Turma formada na UFPA (ano 2005)