Senador Flexa Ribeiro (PSDB) acaba de encaminhar nota ao blog esclarecendo sua participação na audiência com o Ministro dos Transportes, alvo de comentário do poster baseado em informações de pessoas presentes à reunião.
Registre-se, no embalo do assunto, a forma democrática com que o senador procura tratar os veículos de comunicação – sempre disponibilizando-se para oferecer informações relativas ao trabalho que desenvolve em Brasília, atendendo pessoalmente as ligações telefônicas, a qualquer horário quando é acionado.
Nota do senador, a seguir:
————————
Prezado Hiroshi,
A postagem trouxe uma versão com tons avermelhados da audiência ocorrida na quarta-feira, 11, no Ministério dos Transportes. É importante que sejam esclarecidos alguns pontos.
No dia 22 de Março estive juntamente com o líder do Governo, Senador Eduardo Braga, com a Ministra Miriam Belchior. Ali, a Ministra do Planejamento garantiu que o impasse sobre as obras de derrocamento do Pedral do Lourenço estava decidido: seriam executadas pelo Governo Federal.
Porém, na reunião com o Ministro dos Transportes, Paulo Passos, um assunto que parecia encerrado, ressurgiu: o Ministro declarou que “A Vale ou o Governo vai fazer as obras”. Ora, como podemos admitir uma postura dessas do Governo Federal? Uma postura dúbia e, no mínimo, contraditória.
Conversei no mesmo dia com o líder do Governo no Senado, Eduardo Braga. Ele também estranhou a afirmação de Passos, pois confirmou a declaração da Ministra, de que “as obras do Pedral do Lourenço serão executadas pelo Governo Federal”. E que iria entrar em contato com a Ministra Belchior para saber o que estava acontecendo.
Na próxima semana, retomarei este assunto para sanar essa dúvida gerada entre a declaração firme da Ministra Belchior e a divagação do Ministro Passos sobre o mesmo tema.
Portanto, não houve qualquer constrangimento. Apenas mostrei minha indignação pela forma como este caso vem sendo empurrado pelo Governo Federal há vários meses. Fiz de forma apartidária e sem outro interesse senão o de defender a região e o Estado pelo qual fui eleito.
O povo do Pará, sinceramente, não merece este tipo de tratamento. Muito menos esta politização de um tema de tamanha importância para o desenvolvimento de toda uma região pelos deputados federais do PT do Pará.
Para mim e para o Estado, quem executará as obras é o que menos importa. Mas, não é mais possível esse jogo de “empurra”.
Precisamos que seja dito, de uma vez por todas, quem executará as obras. Trata-se de um ponto fundamental para que a obra seja efetivamente iniciada. É isso que o povo do Pará espera: mais ação e menos palavras.
Abraços,
Senador Flexa Ribeiro
Mestre Chico Barão
16 de abril de 2012 - 05:30Todos e Todos
Pela primeira vez eu vi todos (ministros) enganando todos (políticos) por muito tempo e imagino que todos (ministros) enganaram todos (políticos) por todo tempo, até que todos (políticos) enganados com todos (ministros) sejam realmente todos políticos e tratem todos os ministros como devem ser tratados todos, sem a superveniência do cargo em relação ao mandato.
Se imponham porque se juntos vocês não conseguem tal “esmola” que outra esmola você imaginam conseguir individualmente?
MCB
marabaense
15 de abril de 2012 - 20:46Hiroshi, eu gostei da posição do senador Flexa Ribeiro, está destronando a embromação. A posição do senador deveria ser a de todos os politicos comprometidos com os votos que receberam.
José Moura Castanhal
14 de abril de 2012 - 17:04Hiroshi,
Por anda o Augusto Barata? O último post em seu blog – NOVO BLOG DO BARATA é do dia 27 de março, ou seja, lá se vão três semanas sem informações.
O que estaria acontecendo? Doença? Sequestro? Mordaça? Afinal que pode ter acontecido com o combativo Barata?
Você que é bem informado pode decifrar o enigma!
Marabaense tinindo
14 de abril de 2012 - 14:51Considero pertinente a indignação e o comportamento do senador Flexa, realmente, como se diz no linguajar popular, ‘honrou as caças que veste’.
Antonio Carlos Pereira.
14 de abril de 2012 - 06:52Caro Hiroshi, a cobrança sobre a definição de quem vai arcar com a derrocagem do Pedral do Lourenção faz sentido, e muito. Pelo que entendí, não está incluso no orçamento deste ano(2012), ficando, portanto para 2013. Em 13.04.12, Marabá-PA.
almir
13 de abril de 2012 - 18:18Pelos comentários da referida postagem ficou patente a reprovação ao proselitismo partidário , ali reuniam-se empresários e políticos que em pouco tempo se enfrentarão em campanha, ganhar ou perder em eleição ficou ou ficará para trás, cobrar coerência do governo na minha opinião foi pertinente, ademais no mesmo dia do lançamento da ALPA foi prometido 400km de asfalto na Transamazonica em palanque, ninguém cobra isso???