Os dedicados agentes da secretaria municipal de Meio Ambiente são ágeis quando acossam pescadores no período da piracema.

Acordam de madrugada para apreender apetrechos de pesca, numa demonstração de zelo pela profissão jamais vista.

No entanto, quando é para   banir barulho e coibir todo tipo de desordem pública na orla de Marabá, mais precisamente no entorno da Colônia Z-30 dos Pescadores, os zeloso agentes  não mostram a cara.

E nem atendem ligações de emergência, normalmente feita pelos moradores agredidos em seu direito de dormir em paz.

No último final de semana,  “foi terrível passar a noite inteira sem conseguir dormir, tal a barulheira de carros de som em alto volume”, conta uma senhora, residente próximo a área de estacionamento da Z-30, em contato com o poster.

E como hoje é sexta-feira, prenuncia-se mais um final de semana  de clima devastador.

A bagunça maior ocorre em um bar que funciona até às 3 horas, “alimentando de bebidas  donos de carros que colocam seus trios para perturbar o sono”, conta.

Nem a Semma, muito menos a PM, cumpre com o papel de mantenedores da ordem pública.

Qual a função mesmo do secretário de Meio Ambiente, José Scherer, à  frente do cargo?

Goza apenas o direito de receber todo final de mês o sagrado salário pago pelo contribuinte?

E o comando do 4o BPM, tem alguma responsabilidade nesse barato de fazer cumprir as leis de sossego público?