Anotem: o poster acaba de tirar de uma rede social do deputado federal Wandenkolk Gonçalves (PSDB), que está vibrando que nem pinto no lixo.
Lá, o parlamentar estampa a lista de 46 municípios que podem ser criados no Pará, comemorando o feito de aprovação, pela Câmara Federal, da nova legislação, que transfere às Assembleias Legislativas, o poder de criação das novas unidades municipais.
Recortando a terra de Francisco Coelho, a proposta é para criação de cinco municípios, desmembrados de território marabaense.
São eles: Capistrano de Abreu, Brejo do Meio, Paraguatins, Santa Fé do Rio Preto e Vilas União.
Agora, vamos à brincadeirinha.
Aprovando Paraguatins (Morada Nova, São Félix), o lado de lá do rio Tocantins deixa de pertencer a Marabá.
E, com a aprovação das demais localidades, a geografia de Marabá ficaria restrita a estreita zona da antiga Pa-150 (hoje BR-155), até o Km 70.
O restante, no qual se situam Capistrano de Abreu, Brejo do Meio, Santa Fé do Rio Preto e Vilas União, vai virar farelo: Marabá perderá a única área rural de rico poder agricultável e, certamente, jazidas minerais, entre elas, Buritirana e Salobo.
Cálculos aproximados, já que nenhum mapa confiável das regiões emancipáveis até agora veio a público, rastreiam uma suposta configuração geográfica a ser herdada pela terra-mãe pouco superior a 40% do que existe hoje.
E, do jeito que alguns vereadores, deputados federais e estaduais, aceleram o passo no sentido de aprovar o mais depressa possível a safadeza, não vai sobrar ninguém para conter a patifaria.
Inda mais que estamos em ano pré-eleitoral.
Deputados em busca da reeleição e vereadores querendo ser prefeito.
A coisa vai ser levada a trote-de-jumento, num toque de caixa apavorante.
Vão moer, graciosamente, o município de Marabá.
elismar
16 de fevereiro de 2019 - 11:58Emancipação de novos municípios sou a favor sim marabá teve um tempo mais de um seculo pra se planejar criar e fazer sua fonte secundaria de renda e lucros mas, toda a opinião contraria e so porque estão com medo de perder a receita mineral do salobo que hoje corresponde a mais ou menos 46% da arrecadação dos royalties mineral.portanto não e salutável para os governantes desse município que seja aprovado o projeto de emancipação da vila união.
Everaldo Azevedo
12 de setembro de 2013 - 11:41Talvez seja a melhor coisa feita pela Câmara em aprovar a criação de Municípios,no Pará será de suma importância até por que não foram criados os estados de Carajás e Tapajós. Ignorância do povo da capital que não sabe a dimensão do estado e as dificuldades que a população enfrenta no dia a dia.
Luis Sergio Anders Cavalcante
16 de junho de 2013 - 14:32Amigos, como balizamento, tenhamos a específica atual situação do município de Marabá. No que vou colocar, há o que pode parecer um contraditorio simples. Mesmo considerando que o município hoje, no quesito saude, atenda demanda de outros municípios periféricos, não há estrutura suficiente para atender nem ao próprio município. Logo, criar novos municípios com ideal estrutura, considerando a atual e nociva(em sua maioria) forma de “administrar” levada a efeito por alcaides, não seria o caminho. Tambem não acho que a forma, por quem foi iniciada e executada a campanha pró Carajás tenha sucesso. Quem estava por trás de tudo – e finaciou – foram fazendeiros(principalmente)/empresarios de olho nos restos de mata que ainda existem no Estado. Em 16.06.13, Marabá-PA.
Ronaldo
13 de junho de 2013 - 11:29Eu creio que com a criacao de novos municipios nas proximidades das jazidas distantes da sede, a perda das mesmas sera irreversivel, porem com o desenvolvimento destes novos municipios, Maraba nao vai deixar de crescer e ser a mae cuidadora ate que esta crianca caminhe com as proprias pernas. Parauapebas eh exemplo disso sendo filha e Canaa neta. Maraba sempre sera a cidade-polo da bacia do Itacaiunas, tanto que, agora sera a sede da nova universidade federal a ser criada no Para.
So tenho uma duvida: se houver plebiscito quem vai votar, so o distrito, ou sede e distrito? – A exemplo do que aconteceu para a divisao do Estado, quando inesperadamente para os separatistas, a regiao metropolitana tambem opnou!
anonimo
8 de junho de 2013 - 19:15Engraçado todo mundo é a favor da emancipação mas na hora da municipalização pula fora. A situação é exatamente a mesma ou seja o abandono da sede em detrimento dos distritos. Pimenta no dos outros é refresco. Pela municipalização com certeza. Maraba como capital de Estado vai abandonar seus municípios com certeza.
João Dias
7 de junho de 2013 - 13:40A VELHA CANTILENA POLÍTICA.
Fato é que, a gestão pública dos recursos recebidos pelos municípios e a busca por novas fontes de receita ainda são algumas das principais dificuldades enfrentadas pelos entes emancipados. A criação de novos municípios tem de representar melhoria dos serviços oferecidos à população.
Aqui pra essas bandas do sudeste do Brasil, dados e índices da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), as 54 cidades emancipadas entre 2001 e 2010, apresentaram elevada dependência das transferências dos estados e da União. Conforme o levantamento, nenhum município criado no período atende ao pressuposto da sustentabilidade e da viabilidade econômica.
Francisco Sampaio Pacheco
7 de junho de 2013 - 10:36Completando o ORGANOGRAMA.
ASSESSOR PARA ASSUNTO ALEATÓRIO – AAA
Fala sério seu valério!
GIlsim Silva
7 de junho de 2013 - 07:52Entendo que as manisfestações de criacão de novos Municípios, como novos Estados , nasce da necessidade primordial de buscar soluções para problemas sociais crônicos que as comunidades e regiões tem a ser resolvidos, que muitas vezes são relegados por governantes seja o Prefeito, ou Principalmente Governador, como é o caso de Marabá e o Pará , com problemas que se arrastam a 10, 20, 30, 40, 50 Anos ………
Plinio Pinheiro Neto
6 de junho de 2013 - 20:23Caro Hiroshi.
Realmente existem vilas que pela distancia da sede municipal e extrema dificuldade de acesso, merecem ter a possibilidade de emancipação olhada com muito carinho, não deixando de lado a seriedade da análise de suas possibilidades de sustentação própria. As da região do Rio Preto poderiam muito bem constituir-se em uma nova unidade municipal. Agora, querer emancipar Morada Nova, a poucos quilometros de Marabá e acessivel por estrada asfaltada é arrematada absurdez, como foi, também, a idéia lançada alguns anos atrás de emancipar-se os bairros do outro lado do Itacaiunas.Com relação a Morada Nova e os bairros do lado de lá do Itacaiúnas, existe uma impossibilidade legal, pois como o perimetro urbano de Marabá vai até o igarapé Flexeiras, Morada Nova é um bairro e não é possível emancipar-se bairros, o mesmo valendo para o complexo de bairros do outro lado do Itacaiúnas.Se fosse possível emancipar bairros, voce não acha que Santo Amaro e outros bairros mais distantes de São Paulo, com indústrias e infraestrutura bem mais significativa do que qualquer um dos nossos pretendentes já não teriam sido emancipados? O que deve ocorrer urgentemente é uma modernização da estrutura administrativa, com a criação de sub prefeituras ou administrações regionais, entre outras medidas.
André Branches
6 de junho de 2013 - 19:13Caro amigo Hiroshi
Vejo agora sua reação contraria à emancipação dos municipios que deixaria Marabá mais pobre conforme seu comentario. Pelo jeito você e o prefeito Salame já sentem na pele o que é lutar pela unidade.
Wilson Araujo Barros
6 de junho de 2013 - 15:50Pergunto: de onde esses prováveis futuros municípios vão tirar dinheiro para construir escolas, hospitais, postos de saúde, asfaltar ruas, salário de vereadores, prefeitos, funcionários e puxa-sacos ?….
Paulo
6 de junho de 2013 - 13:20Engraçado,a história se repete.
Quando o povo de Belém reagiu à divisão do Pará,as mesmas pessoas que agora são contra a criação de municípios na área de Marabá,eram favoráveis ao desmembramento do nosso Estado e ficaram ¨”furiosas” com o Governador só pelo motivo de seu posicionamento quanto ao plebiscito.
“Pimenta no dos outros é refresco ! “
Aílton Teixeira (SURFISTA)
6 de junho de 2013 - 00:17Pelo amor de DEUS! Posta isso, Dividir é preciso, porque o senhor foi sempre contra essa coisa de divisão? Se é Carajás ou a criação de novos municípios o senhor sempre aparece com ideias que não justifica a nossa realidade. Descer de JET até Belém é muito bom, agora hidrovia para o desenvolvimento é ruim? A Hidrovia não passa de Itupiranga! REAGE CARAJÁS! ITUPIRANGA, WANDENKOLK E O POVO. O pedral do LAURENÇÃO é aqui em ITUPIRANGA e não em em Marabá e Tucuruí.
TONINHO
5 de junho de 2013 - 23:29OLA HIROSHI
Sempre leio seu blog
Precisamos de ter critérios econômicos, culturais etc, para criação de novos municípios. Porem, vale lembrar que o Município de Marabá tem 15.000 km quadrados e que a maior cidade do Brasil: SÃO PAULO CAPITAL, tem 1.500 km quadrados.
anonimo
5 de junho de 2013 - 23:13Oportunista é o que o Wandenkolk é. Ele fala desse tal reage carajas pra querer ganhar voto em cima da vale do rio doce. um cara que nada acrescenta para a regiaõ. Vive de mentira e de se escorar nos outros políticos que trabalha.
Virgilio Ribeiro
5 de junho de 2013 - 23:09Marabá só vai ficar com os problemas e a receita do fundo de participação dos Municípios, estão transformando a nossa Marabá querida num Município análogo a um Município do Nordeste, é esse Marabá que esses políticos vão deixar de herança para nossos Fiilhos e Netos.
anonimo
5 de junho de 2013 - 23:03Esse vandencork é tão ruim político que nem o povo da terra dele que é Itupiranga gosta dele. Num consegue ser prefeito e nem eleger prefeito na cidade. Cinco zero a esquerda, na eleição vamos dar troco nele
Aílton Teixeira (SURFISTA)
5 de junho de 2013 - 22:18Meu caro Hiroshi o sentimento municipalista é uma realidade. Parabéns ao Deputado Wandenkolk Gonçalves que com sua inteligência e espírito municipalista conseguiu unir PSDB, PT, PMDB, PDT, PR e DEM quando todos não se entediam na hora de votar a PEC, Quando gritávamos pelas ruas, Carajás JÁ! Ele esteve junto, não queremos só Carajás, É inadmissível no município de Itupiranga um Distrito de Cruzeiro do Sul com 200 km de distancia da sede, Taboca em São Felix do Xingu e Castelo dos Sonhos em Altamira com 1000 km da sede, dividir é preciso! Parabéns Wandenkolk!
Elton Peixoto
5 de junho de 2013 - 21:59Essa é a hora de manter a coerência.
Aos de carteirinha
5 de junho de 2013 - 20:39O município de Parauapebas hoje considerado o mais rico do país saiu da velha Marabá.Vocês políticos mandem estrutura,escola,hospitais,estradas decentes.Assim podem dividir agente aguenta não pode é ficar sem estrutura com todo os encargos sociais da região.Não se pode comparar o estado de Carajás com o município de Marabá…Carajás é muito mais rico.
FRANCISCO LULA
5 de junho de 2013 - 17:54A criação do novos municípios passam pelo crivo da população e são bem assistidas e o poder público atua nas localidade citadas, com certeza o povo não irão querer se emancipar, mas se acontece ao contrario, e essas localidades vivem em abandono com esse poder ausentes e como o próprio prefeito relatou que muita vezes a maquina administrativa tem dificuldade para chegar até esse povo, qual interesse de fazer parte de um município que cuida e não dar assistência? O patriotismo marabaense é louvável, mas a que custo?
opinião
5 de junho de 2013 - 17:37Esses são os políticos de carteirinha, bando de aproveitadores q só pensam neles, criar municípios q não tem estrutura nenhuma, é muita sacanagem. Lutar pela implantação do projeto ALPA, HIDROVIA, q vão desenvolver nossa região, eles não querem, são os sanguesugas do povo, a pergunta q queremos fazer é: O q o deputado Wandenkok já fez por Marabá?
Deputado Wandenkolk Gonçalves
5 de junho de 2013 - 17:20Hiroshi,
da mesma maneira que eu me manifestei favoravelmente à criação do estado do Carajás, o meu sentimento é o mesmo pela criação dos municípios. Os critérios que serão definidos pelo Congresso Nacional, por meio do processo democrático, é que definirão se eles serão viáveis ou não.
Aguardo a tua adesão ao movimento REAGE CARAJÁS!
Forte abraço!
Wandenkolk Gonçalves
Deputado Federal
Rafael Carlos
14 de maio de 2022 - 07:15É uma falta de bom senso por parte daqueles que não querem a emancipação, todo começo é difícil. Mas seria ótimo, seria excelente ver essas localidades esquecidas pelo governo caminhas com as próprias perna levando que teremos que da tempo ao tempo relembra toda emancipação o começo e difícil mais não é impossível.