Se a moda pega, no Brasil, sobrariam poucas igrejas ditas evangélicas – a não ser, claro, aquelas tradicionais que fazem de suas atividades um verdadeiro instrumento evangelizador.
Em Angola, o governo decidiu acabar com a charlatanice que domina grande parte das ditas “instituições religiosas”, entre elas, Universal do Reino de Deus, Mundial do Poder de Deus, Mundial Renovada e Igreja Evangélica Pentecostal Nova Jerusalém
A informação saiu agora, no UOL:
O governo de Angola baniu a maioria das igrejas evangélicas brasileiras do país.
Segundo o governo, elas praticam “propaganda enganosa” e “se aproveitam das fragilidades do povo angolano”, além de não terem reconhecimento do Estado.
“O que mais existe aqui em Angola são igrejas de origem brasileira, e isso é um problema, elas brincam com as fragilidades do povo angolano e fazem propaganda enganosa”, disse à Folha Rui Falcão, secretário do birô político do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) e porta-voz do partido, que está no poder desde a independência de Angola, em 1975.
Cerca de 15% da população angolana é evangélica, fatia que tem crescido, segundo o governo.
Em 31 de dezembro do ano passado, morreram 16 pessoas por asfixia e esmagamento durante um culto da Igreja Universal do Reino de Deus em Luanda. O culto reuniu 150 mil pessoas, muito acima da lotação permitida no estádio da Cidadela.
O mote do culto era “O Dia do Fim”, e a igreja conclamava os fiéis a dar “um fim a todos os problemas que estão na sua vida: doença, miséria, desemprego, feitiçaria, inveja, problemas na família, separação, dívidas.”
O governo abriu uma investigação. Em fevereiro, a Universal e outras igrejas evangélicas brasileiras no país — Mundial do Poder de Deus, Mundial Renovada e Igreja Evangélica Pentecostal Nova Jerusalém– foram fechadas.
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Atualização às 14:01
É contra essa patifaria que o blog – e o poster -, sempre se posicionou.
Igrejas evangélicas sérias no Brasil, existem muitas, referenciadas, cujas raízes históricas são solidificadas através dos anos, pela idoneidade e doutrinas essencialmente bíblicas.
São aquelas que praticam missões, pregando o evangelho nos lugares onde a palavra de Deus não tem acesso.
E essas verdadeiras instituições religiosas regadas a honestidade e princípios, são as que deixam um legado, através de escolas, universidades, hospitais, faculdades teológicas, centros sociais, ONG’s, projetos e programas sociais de norte a sul do Brasil.
São transparentes quanto a forma de prestação de contas aos seus membros e incentivam o conhecimento de seus estatutos e regimentos.
Essas igrejas evangélicas merecem todo o respeito do blog – e de se seu titular.
Respeito e admiração.
Sandra
29 de abril de 2013 - 17:03Medida do governo angolano promove “monopólio” da Igreja Universal no país. Cerca de 15% da população angolana é evangélica, número que tem crescido, principalmente entre as igrejas neopentecostais, segundo o governo. Porém, a decisão do governo pode fazer com que a Igreja Universal detenha o “monopólio” entre igrejas dessa vertente no país, visto que, mesmo funcionando sob intervenção do Estado, ela continua tendo permissão para atuar no país. Deu na mesma.
Leonardo Soares
29 de abril de 2013 - 14:42…. mas como no país de indio, qualquer garagem, barraco, ou um curralzinho já são transfomados em igrejas de crentes. Continuo com minha opinião a respeito desses exploradores de pobres e miseraveis, os crentes são tão alienados que ficam desesperados para que as pessoas inteligentes se convertam. E ainda insistem em pescar frases da bilblia para justificar seus argumentos que não passam de meras idiotices.
Anonimo
28 de abril de 2013 - 19:05Atraves de inescrupulosos que se dizem pastores a fe e comercializada em todas as esquinas do Brasil comercio este que prospera na razão inversa da pobreza monetaria e intelectual do povo.
Alexandre
28 de abril de 2013 - 11:15Apoiado sua opinião com relação as igrejas sérias. Se aqui no Brasil ocorrer isso, seria um favor para Cristo que nos deixou um legado de fé.
apinajé
27 de abril de 2013 - 15:16É aí que mora o perigo,se for para fechar tudo que pratica o charlatanismo no mundo,sobrariam pouquíssimas instituições.o governo angolano que luta pela perpetuação no poder,dilapida as únicas riquezas do país,”petróleo e diamante”.Angola é um país dividido,entre muito ricos e paupérrimos em sua maioria,e é aí que entram essas igrejas,que tiram proveito sim da situação,mas também orientam a massa famigerada a buscar sua fatia no banquete dos privilegiados e compadrinhos do governo.isso incomoda.não vou entrar no mérito se essa ou aquela igreja presta ou não presta,mas que o real motivo desse ato do governo Angolano,não é a proteção de sua população,disso eu tenho certeza.criaram uma massa de clandestinos e uma cortina de fumaça para ofuscar os reais motivos dessa “canetada”.concordo em parte com o posicionamento do poster,está correto quando defende as instituições sérias mas não vejo razão para defender a atitude do governo Angolano oriundo de uma guerra civil e depois de instalado seu primeiro ato,foi esquecer a parcela da população que o apoiou e retaliar os contrários.com essa nova atitude Angola mais que nunca é um campo minado…não devemos esquecer que o crescimento das igrejas evangélicas incomoda muito a igreja católica que perde espaço no no mundo e principalmente no continente africano.mesmo não sendo um analista com formação acadêmica,estou a vontade para dar esse “pitaco”.eu não tenho e não creio em religião,tenho convicção e creio em Deus,como uma força suprema que nos rege…um abraço Hiroshi e obrigado pelo espaço