Quem assistiu a audiência dos promotores públicos com o prefeito de Marabá, para tratar da terceirização de serviços de coleta de lixo, sem licitação, diz que nunca tinha visto aplicação de saia-justa tão bem talhada pelo prefeito nas autoridades do MP.

Maurino Magalhães entrou na sala chutando o balde, ao encarar os promotores com argumento de que ele, como autoridade maior do município, podia, sim, contratar empresas através da modalidade carta-convite e que o seu ato administrativo não seria revogado em hipótese alguma.

Sem tugir nem mugir, os promotores teriam ficado até assustados com a postura firme do prefeito de Marabá, que não abriu um milímetro da convicção de que errados estão os membros do MP ao colocarem em dúvida a legalidade de seu ato.

De tão pesado o clima, uma promotora saiu às pressas da audiência.

Há controvérsias, se ela retirou-se da sala assustada com a fala grossa do prefeito ou indignada.

No primeiro duelo, Maurino Magalhães levou o MP à lona, literalmente.