No Facebook, um perfil denominado “Cidades de Carajás” pontuou essa preciosidade, ao chamar a atenção dos moderadores do Grupo “Estado de Carajás” por terem excluído da página perfis contrários à divisão territorial:

 

 

Gostaria de saber dos moderadores do grupo o porque da exclusão de EDUARDO ABREU SANTOS e JOHN JESSÉ BOMFIM. Estão mostrando apenas que não sabem discutir e que não tem argumentos para defender o sim.
Sou a favor da criação de Carajás e Tapajós, mas sou contra a exclusão das pessoas que falam contra.
Moderadores mostrem inteligência.

 

 

Nota do blog: A Internet, em sítios específicos, está desse jeito mesmo: o xenofobismo prevalecendo sobre a razão.

Os chamados “líderes” dos movimentos separatistas perderem o controle da situação, deixando fluir rastros de pessoas raivosas.

E isso é preocupante.

Num plebiscito, a conquista ou perda de votos depende exclusivamente da capacidade de cada um exercer seu poder de convencimento.

Quando se ameaça, numa disputa democrática, o resultado é majoritariamente contrário aos interesses dessa ou daquela bandeira.

Exemplo maior presenciamos num post sobre a entrevista de Fafá de Belém declarando-se contra a divisão do Estado, com todo o direito que ela tem de se manifestar.

O número de comentaristas rancorosos presentes ao post, condenando de forma acintosa a cantora, é uma reação assustadora de pessoas despreparadas para o bom embate, e que, veja só!, infelizmente, ilustra o nível a que está submetido grande parte dos humanos que integram uma região que sonha em se emancipar.

O blog já alertou para o dia seguinte ao plebiscito.

Os fatos mostram que caminhamos para uma indesejável divisão conflituosa.