Informação divulgada aqui no blog sobre o prazo dado pelo publicitário Duda Mendonça para receber percentual do valor de R$ 2,4 milhões, como quota parte do que lhe deve o Núcleo de Marabá na Frente Pró-Estado de Carajás, incomodou meio mundo.
Incomodou a cúpula. Incomodou alguns militantes da “causa”.
Incomodou tanto que o poster foi chamado, na manhã de sábado, a conversar com uma pessoa muito especial a ele, amigo de todas as horas, preocupada com a repercussão da informação correta, fator de alguns constrangimentos no meio dos coordenadores pró divisionistas.
O teor do papo com o amigo deste pôster, aqui, agora, não vem ao caso – mas demonstra claramente haver no meio da geléia geral profunda preocupação com quem está fora da militância da “causa” levando a conhecimento público o real curso de determinadas pautas.
Na visão de alguns, melhor “esconder” o que não se pode esconder.
Não deveria ser assim.
O assunto que se debate é sério, envolve a divisão de um Estado em três, com uma população de sete milhões de pessoas ávidas por informação de tema que a maioria não sabe ainda do que se trata. Só ouve falar, por falar – como se diz
O poster desafia membros da Frente Pró-Carajás vir aqui desmentir o teor da reunião realizada em Marabá, com as explicações de Duda sobre a necessidade de receber, até esta segunda-feira, a parcela cobrada para “pagamento de mais de cem profissionais”, atualmente trabalhando na produção do marketing do Sim, comandada pelo renomado publicitário
Já se passaram três dias da postagem e ninguém da Frente Pró Carajás apareceu aqui para desmenti-la.
Não apareceu, nem aparecerá, porque não tem como negar algo que foi dito na reunião. E gravado!
O blog ratifica o que publicou: Duda deu o prazo para Marabá depositar o valor anunciado, porque, como ele bem disse, “já fiz muitas campanhas e tomei cano de muitos políticos, e agora não quero mais passar por isso” – explicou, ao declarar que o valor de R$ 8 milhões orçado para a campanha do Sim é para pagamento da equipe de agências, produtoras, pesquisa e montagem de núcleos de produção em diversas cidades.
Na reunião, carregada de tensão, principalmente depois que Duda pegou o jatinho de volta a Salvador, o publicitário disse também que se fosse cobrar pelo serviço dele, “aí é que vocês não teriam condições de me pagar, já que meu trabalho é caro, muito caro”.
O chega pra lá de Duda não deixou de ser contagioso.
Ele usou o discurso apropriado e, na hora certa: à longa discussão que se seguiu após a retirada do publicitário, o PIB de Marabá chegou a um denominador.
No sábado, já se sabia que nesta segunda-feira, pelo menos R$ 800 mil serão depositados na conta de Duda.
Marabá pagara R$ 2,4 milhões em três parcelas.
Duda usou pressão para não ficar sozinho com o peso dos custos da campanha, já que ele assumiu compromissos com muita gente, inclusive Chico Cavalcante, da agência Vanguarda, de Belém, que tocará parte do marketing idealizado por Duda.
Como as “tribos” do Sim e do Não estão distanciadas de qualquer direcionamento correto do que se passa nos bastidores, a nota do blog causou imenso incômodo.
Melhor incomodar.
E no embalo desse barato, o poster volta a dizer o que já havia declarado em resposta a comentaristas: este blog não está a serviço da “causa”.
Nem do Sim, nem do Não.
Ratifica ainda que todo texto com sustentação de conteúdo, a favor ou contra a divisão do Pará, será publicado neste espaço, independente da ira de “carajaenses” ou “belemenses” mais exaltados.
Como tem feito, até agora.
Basta pesquisar no blog, para identificar a conduta retilínea deste sítio quando o assunto é divisão do Estado.
De tantas notas redigidas nos últimos meses, há posts para todos os gostos. E lados.
Se for para medir os posts positivos pró-Carajás: Aqui, Aqui, Aqui, Aqui, Aqui, Aqui, Aqui, Aqui, Aqui, Aqui, Aqui, Aqui, Aqui.
Em comparação ao que foi publicado favoravelmente a Carajás, os belemenses bem que poderiam chamar de leviano o autor do blog. Numa pesquisa separando aquilo que seria positiva ao Não, posts em menor quantidade: Aqui, Aqui, Aqui, Aqui, Aqui.
Entre o que agradaria o Não e o Sim, há os posts “incômodos” : Aqui, Aqui, Aqui, Aqui, Aqui, Aqui,
Então, se for para informar corretamente, estamos de mãos dadas.
Se for para fazer trilha sonora a enredo unilateral, tem não, mangulão.
Paulo Pereira
1 de novembro de 2011 - 14:36Caro sem nome das 13:42.
Como cidadão tenho o Direito de analisar situações e emitir opiniões e, sobretudo, de cobrar que tudo seja feito com seriedade, honestidade e honradez.Não tenho obrigação de fazer abolutamente nada, a não ser votar “sim” ou “não” no dia aprazado.Voces, que se arvoraram à condição de lideres e condutores da criação do Estado de Carajás é que devem nos explicações e ficam a sonegá-las.Prepare-se “homem das sombras” para responder, com seus companheiros às cobranças eternas que serão feitas após o desencanto do dia da votação.
Cético
1 de novembro de 2011 - 13:42Caro Paulo Pereira,
Estou sentido uma pitadinha de “dor de cutuva” da sua parte.
Será porque sua empresa não conseguiu mordiscar nos cofres da frente???
Lhe faço um convite: Quer assumir a coordenação geral da campanha?
Afinal, jogar pedra no telhado do vizinho é sempre mais fácil. Quero ver como o senhor se sairá sendo você o telhado…
Paulo Pereira
31 de outubro de 2011 - 17:43Caro jornalista Hiroshi.
Parabens pela coragem!
Lamentável sobre todos os aspectos a maneira como vem sendo conduzida a campanha pró-Carajás, pois nela imperam a obscuridade, a vaidade, o egoismo e a mais absoluta incompetencia e desamor à causa.A causa é secundária, o que importa é a projeção de nomes visando futuros interesses políticos ou de cargos do judiciário, pois teremos, afinal, um TJE/Carajás no qual os primeiros Desembargadores serão nomeados.Todos os advogados, juizes e promotores, com menos de 65 anos poderão ser futuros desembargadores.A ambição fala mais alto e não sei se voce observou como há uma frieza nas ruas sobre o assunto, pois tanta coisa errada tem sido feita, que o povo, ressabiado, está formando uma opinião sensata e decidida e resolveu não mais ser massa de manobra de empresários ambiciosos ou de politicos inescrupulosos.Pelo que sinto e vejo, o sonho de Carajás está se transformando em fumaça, destruido exatamente pelos que deveriam viabilizá-lo.
Marcelo Rosa
31 de outubro de 2011 - 16:51Caro Hiroshi, eu Marcelo Rosa, não sou o autor do comentário postado pela pessoa “outubro 31st, 2011 at 11:42”, acho que cada pessoa que participar do debate democrático sobre a criação dos dois novos estados em seu blog, deve usar seu próprio nome e não ficar “tomando emprestado” o nome alheio.
Esta é uma questão muito séria, temos que discutir o assunto com muita responsabilidade, tranqüilidade e com racionalidade.
olecram403@hotmail.com.
Grato pela atenção.
Marcelo Rosa
Marcelo Rosa
31 de outubro de 2011 - 11:42Senhoras e Senhores, tem um grupo da imprensa local, poderoso, que tá financiando indiretamente a campanha da Frente Contra Carajás! E, porque não dizer fazendo caixa de campanha para as eleições do próximo ano! Basta ver o que é publicado quase que diariamente em seus jornais, sempre valorizando a figura do presidente da Frente e, pré-candidato a prefeito de Belém, nas próximas eleições. E, com essa atitude antecipa o debate político das eleições de 2012. E, o que mais se tem visto nesta incipiente campanha da Frente Contra a Criação de Carajás é a figura do candidato a Prefeito de Belém nas próximas eleições, Zenaldo, sendo colocada em primeiro plano nesta campanha plebiscitária, na qual deveria ter como figura principal a NÃO DIVISÃO DO PARÁ! Observa-se também, que sua campanha está ou será voltada para as elites que vem financiando indiretamente a Frente e, que financiarão a sua campanha em 2012! Olho vivo! Se liguem!
Eu voto 55, não à divisão
31 de outubro de 2011 - 11:08Parabéns pela sua postura Hiroshi.
Anônimo
31 de outubro de 2011 - 09:47Hiroshi é por isso que o seu blog é um dos mais lidos no Pará, não apenas no Sul do Estado mas também na capital e outras regiões. Queremos ler oq ue está acontecendo sem esconder nada. Quem esconde algo é proque tem medo de encarar a realidade, continue assim que seus leitores agradecem. Joaquim Santana
Marabaense
31 de outubro de 2011 - 09:29Deixa essa tal Duda Mendonça de fora, vem querendo intimidar todo mundo. E ele disse que o trabalho era gratuito, quer dizer, seria cobrado depois com o dominio politíco do Sul do pará, principalmente em Redenção.
O que ele está cobrando, se ninguém deve ele!
E se não tiver arrecadado o valor que ele está exigindo, ele vai obrigar as pessoas a pagarem pedágio nos cruzamentos de Marabá.
Cai fora Duda
Paulo da Graça
30 de outubro de 2011 - 21:48Vá em frente, seiu Hiroshi, e divulgue o que for de importante para população saber. Inclusive sobre esses custos altíssimos dessa campanha. Não se intimide com a arrogância dos falastrões. Não esqueça: os cães ladram e a carvana passa.