Pontificou mais uma vez a política segregacionista da mineradora Vale.
Desta vez, na produção de um vídeo sobre os 30 anos da Casa da Cultura de Marabá.
Não obstante a cidade ter produtoras de vídeo qualificadas para a produção do trabalho, a mineradora optou por desconhecer a lógica de “valorizar a prata da casa”.
Com apoio da direção da Casa da Cultura, que poderia ter ponderado a necessidade de agregar valor às celebrações do importante evento, a Vale desconsiderou a existência de profissionais locais envolvidos com o cotidiano da entidade municipal, capazes de produzir material de alta qualidade, injetando conhecimento e o “espírito da terra” na captação e edição do audiovisual.
Para aqueles profissionais marabaenses que sempre estiveram solidários com a Casa da Cultura, ao longo desses 30 anos de sua existência, chegando, inclusive, a produzir vídeos sem nenhum ônus à Fundação CC, fica o episódio como fator didático.
Ou seja, lembrar sempre que dor de barriga não aparece somente uma vez.
E a Vale, o repúdio.
E a necessidade dos agentes sociais marabaenses se indignarem, sempre & sempre, diante de mais um ato de segregação dessa mineradora de atos truculentos.
WILSON MIRANDA
1 de agosto de 2014 - 18:22EU JÁPERCEBI HÁ BASTANTE TEMPO QUE A CASA DA CULTURA FUNCIONA COMO SE FOSSE UMA EXTENSÃO DA VALE.
O NOÉ VON ATZINGEN, FOI O IDEALIZADOR DA CASA DA CULTURA, ” PARABENS”, MAIS ELE NÃO É O DONO DA CASA DA CULTURA.
A CASA DA CULTURA DE MARABÁ É O CLUBE DO BOLINHA POIS SÓ ESTAGIA LÁ QUEM O NOÉ QUER.
NINGUÉM É INSUBSTITUIVEL, FORA NOÉ JÁ.
Fundação Casa da Cultura de Marabá
5 de agosto de 2014 - 09:58A Fundação Casa da Cultura possui termo de cooperação reciproca com o CIEE, que visa o desenvolvimento de atividades para promoção da integração ao mercado de trabalho, onde o CIEE realiza a seleção dos candidatos e que os mesmos são escolhidos por uma equipe técnica da FCCM de acordo com perfil/acadêmico apresentados.
Walter J, Silva
31 de julho de 2014 - 16:02Hiroshi a Casa da Cultura sempre foi conivente com a Vale sempre apoiando tudo que esta empresa faz. Isso não me surpreende pois a Direção da casa pensa que é dona de lá nem o Prefeito tem acesso a essa instituição. Ela é publica não é hiroshi? Estas decisões deveria também passar pelo crivo da ASCOM não e? Tem que haver mudança votei no joão pra mudar tudo inclusive lá reconheço o trabalho do Noé mais 30 anos não da mais né. A classe artistica marabaense não tem acesso lá tb. Acorda João o meu voto é seu mais assim não dá.
Fundação Casa da Cultura de Marabá
5 de agosto de 2014 - 10:52O município de Marabá tem passado por dificuldades financeiras e atendendo ao preceito da economicidade aceitamos o presente da VALE. Presente este que não ponderava e não nos foi permitida a escolha do prestador de serviço.
Nossa instituição é muito grata aos grandes colaboradores, podemos citar a empresa Vídeo V, mas como citamos anteriormente a escolha de um serviço gratuito foi a melhor em termos de economia para o cofre publico municipal.
Aceitar um presente não quer dizer impor o desagravo, nessa situação é pensar no bem coletivo do município.
Fizemos reuniões com os técnicos da FCCM, comunicamos ao assessor de imprensa da PMM o que nos apontou a falta de verba, por este motivo, aceitamos o patrocínio da empresa VALE.
* O prefeito tem total acesso a FCCM, tanto que seu representante é membro do Conselho Diretor da FCCM.
* Quaisquer artistas que procurarem a Fundação serão sempre recebidos e atendidos, podemos citar as exposições que fizemos em São Luiz e Imperatriz (MA) das obras de Augusto Morbach, Pedro Morbach, Domingos Nunes, Rildo Brasil, Antonio Morbach, Walney Oliveira, Ronaldo Pimentel e Barros & Milhomem. Apoio aos lançamentos de livros dos seguintes escritores: Creuza Salame, Eduardo Castro, Virgínia Mattos, Ismael Borba, Terezinha Guimarães, Helena Dalva, João Brasil, Vânia Ribeiro de Andrade, João Neves, entre outros.
* Na Exposição de Orquídeas abrimos espaço para artistas e artesões exporem seus trabalhos tais como: Associação Mãos e Arte’s, CEACA, Rosani Gonçalves, Rildo Brasil, Chilon Magalhães e quem mais desejar.
* Projeto interiorização abrangeu 16 bairros e 28 vilas, atingindo 70 mil pessoas.
* A Pinacoteca tem uma atividade de catalogação dos artistas regionais os quais são convidados a realizar exposições nos espaços da casa é em outro espaços, já realizamos inúmeras podemos citar como exemplo: Rosani Gonçalves, Rildo Brasil, Chilon Magalhães,Domingos Nunes, Antonio Morbach, Walney Oliveira, Ronaldo Pimentel e Barros & Milhomem, Elton Lobo, Vitoria Barros, Lara Borges, Josafá do Carmo, Gilson Santos, Nani Porto, entre outros.
* Somos gratos ao Hirochi Borgea por ser parceiro da Fundação Casa da Cultura de Marabá todos estes anos e esperamos continuar tendo sua participação nesta Casa.
* Somos sim, Entidade Publica Municipal que recebe hoje cerca de 40% de seus recursos da PMM e 60% de recursos externos.
* Temos uma longa parceria com a VALE, Museu Emilio Goeldi, CETUR, Curo Velho, UFPA, MINC, IPHAN, Eletro Norte, Petrobrás e muitos outros.
Deixar bem claro: minha DEDICAÇÃO à Casa da Cultura sempre foi de envolvimento emocional com a entidade, total apoio a todas as ações do Noé. Ao longo de 30 anos, realizei diversos serviços na área audiovisual sem jamais apresentar qualquer ônus à fundação. A cobertura em vídeo da famosa viagem que deu origem à Casa da Cultura em 1984, de Marabá até Tucuruí, pelo rio Tocantins, foi bancada por mim. O vídeo denominado “Projeto Jacundá”, que mostra como era a região ribeirinha até o fechamento da barragem de Tucuruí – inclusive a cachoeira do Tapitariquara – foi produzido por mim. Isso sem falar em muitos outros, como o documentário que fiz questão de editar (eu mesmo) celebrando a dedicação de Noé à Cultura da região e, o mais recente, o vídeo que documentou a viagem da Balsa de Buriti. Em todos esses anos, jamais apresentei uma fatura ao órgão. Quando o blog se manifesta desaceitando a postura da Vale em contratar produtora de fora para produzir o vídeo de 30 anos, é porque isso caracteriza, mais uma vez., a falta de compromisso da mineradora com as pessoas do município. Para ela, vale apenas dizer que “contribuiu com o evento” não importando “como”. Ao longo de 30 anos, eu sempre estive ao lado da CC, e neste momento histórico de festejar o trigésimo ano de sua existência, participar diretamente da marca seria gratificante, para os marabaenses que militam na área do audiovisual. Minha formação e meu amor à cultura não me fazem trafegar pelo lado mercantilista. Tenho alma branda demais e avessa a qualquer tipo de postura que vislumbre embolsar dinheiro advindo dos agentes que lutam pela formação cultural das comunidades. Quem me conhece de perto sabe que sou assim, leve e feliz por funcionar desse jeito. As explicações da direção da FCCM, não me sensibilizam em nada. Pelo contrário, aflora única e fria manifestação de quem não deveria justificar o que não se justifica.