Quem informa é a própria assessoria de Comunicação da Prefeitura de Marabá:

 

Com três meses no exercício do cargo de prefeito, Luiz Carlos Pies, é obrigado a propor algumas ações judiciais contra o prefeito afastado, João Salame, e alguns de seus auxiliares diretos, diante de várias evidências de irregularidades, principalmente na pasta da Secretaria Municipal de Educação.

A primeira ação deverá ser em relação aos indícios de desalinhamento da execução financeira em relação à execução física de várias obras de construção de escolas, pois tudo indica que a Secretaria de Educação (Semed) pagou muito mais dinheiro para as empresas construtoras do que efetivamente elas construíram até o momento do pagamento.

Vale lembrar que no início da gestão do prefeito João Salame, este se sentiu no “dever de fazer” e impetrou oito ações de improbidade administrativa contra o ex-prefeito Maurino Magalhães de Lima, com vistas a salvaguardar o seu CPF e, sobretudo, o CNPJ da Administração Pública Municipal e o erário público.

O prefeito em exercício espera que isto não venha a afetar as relações pessoais e nem políticas com os seus aliados, uma vez que a gestão pública é impessoal e os gestores não tem como deixar de cumprir com as suas obrigações legais, sob pena de responderem na justiça, como corresponsáveis, por eventuais crimes a que sequer tenham dado causa.