Ao consagrar em dois mandatos consecutivos gestão centralizadora ao extremo, Tião Miranda, mesmo assim é muito bem avaliado pelo seu pragmatismo e volume de obras espalhadas no município. Acusado às vezes de se manter eqüidistante da crise que cerca o setor guseiro, ontem (26), durante o I Seminário de Desenvolvimento Sustentável o prefeito de Marabá demonstrou equilíbrio e responsabilidade ao declarar aos industriais que não concorda com a onda desenfreada de se espalhar autos de infração com valores superiores a R$ 800 milhões, mas deixou claro também que nenhuma siderúrgica receberá apoio da administração caso insista em atuar à margem da lei. “Tem que plantar, tem que plantar; sem isso, não há conversa”, disse o prefeito.