A Câmara de Vereadores vai retomar os trabalhos do segundo semestre.

De cara, tem a obrigatoriedade de rever, com a seriedade que o tema exige, os crimes praticados pela vereadora Elka Queiroz (PTB) de falsificação de documentos

Como se sabe, numa  tentativa de “livrar a cara” às críticas impostas pela população pela falta de posicionamento diante do primeiro ato doloso da vereadora peralta, maioria dos parlamentares a puniu de forma branda, caracterizando o comprometimento da própria Casa com os atos imorais de Elka.

Durante o desenrolar do processo que apurou os atos improbos de Elka, tentou-se agravar a censura à vereadora, impondo-lhe uma suspensão de mandato por mais de 60 dias. Mas a idéia não prosperou.

A pena de apenas 30 dias de suspensão definida pela CM, como não poderia deixar de ser, provocou calorosa comemoração por parte da vereadora indecorosa. Dizem que houve até festa, com direito a dança e tudo.

Flagrada agora com as roupas no joelho diante das investigações do Ministério Público, o mandato de Elka encontra-se moralmente execrado, com a opinião pública exigindo sua cassação, independente de posicionamento da Justiça, que logo se manifestará, certamente, também favorável ao afastamento definitivo de Elka da vida pública.

Se quiser de fato fazer algo útil, a Câmara tem  obrigação moral de abrir processo de cassação da parlamentar. Todo o resto é conversa fiada.

Mas o eleitor ainda pode fazer a vereadora dançar uma última vez nas urnas de outubro de 2012. É só querer.