Operação comandada pelo Superintendente de Polícia Civil do Sudeste, Alberto Teixeira, estourou uma casa de jogos que funcionava na Cidade Nova, denominada Associação Carajás de Poker Texas Holdem (foto).
Ação ocorreu na madrugada deste sábado, 12.
Há meses a polícia vem investigando a movimentação em torno da casa de jogos, com apoio do Ministério Público e do juiz César Lins.
Na avaliação das autoridades de Marabá, a casa Texas Hold´em não passa de um centro de jogatina. “Só que o proprietário usa a denominação de casa de pôquer para dissimular as ilegalidades que praticam no seu interior, inclusive com participação maciça de jovens da sociedade”, revela Alberto Teixeira.
Durante o fechamento da casa, a PC recolheu dezenas de equipamentos, maletas com fichas, mesas, baralhos e quantidade expressiva de bebidas alcoólicas.
Poucas horas depois de apresentados à delegacia, o proprietário da casa, Jorlan da Silva Rodrigues, autodenominado presidente da ACPTH, e mais três pessoas, foram liberados pela delegada de plantão, Simone Felinto, que justificou sua decisão alegando não existir prática de crime na casa fechada.
Além de liberar Jorlan da Silva Rodrigues, Simone determinou, também, a devolução de todo material apreendido.
Decisão da delegada causou mal estar dentro da Polícia Civil, e junto às autoridades judiciais.
Há rumores de que o superintendente de PC, Alberto Teixeira, teria representado Simone junto a Corregedoria de Polícia.
Ouvido agora há pouco pelo blog, o juiz Cesar Lins diz que “Judiciário, Ministério Público e a Polícia Civil estamos seguros de que a tal casa de pôquer não passa, na verdade, de um centro de jogatina e jogos de azar, atraindo jovens à sua prática, e tudo faremos para que a mesma não volte a funcionar”.
Jorlan divulgou nota no perfil de seu facebook dando a sua versão do corrido, e garantindo aos frequentadores da casa que esta semana estará obtendo o alvará de funcionamento da casa.
Tentamos falar com a delegada Simone, mas seu celular não foi atendido.
A seguir, nota divulgado por Jorlan Rodrigues, que também é o responsável pelo site Eigalera, dedicado aos baladeiros da cidade,
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Presados Associados da ACPTH;
Hoje, por volta das 2h30 da manhã, uma MEGA OPERAÇÃO, liderada pelo Superintendente de Polícia de Marabá – Dr. Alberto Teixeira – composto pelas policias Militar, DMTU, DETRAN, Guarda Municipal e Exercito, deram uma batida na seda da Associação Carajás de Poker Texas Holdem.
No ocorrido, sem mais perguntas, o Dr. Alberto determinou que todo material de POKER, taiz como MESAS, BARALHOS E MALETAS COM FICHAS, e mais as bebidas alcoólicas, taiz como Whiskys, Vodca e Refrigerantes fossem apreendidos e encaminhados à Delegacia de Policia da Folha 30.
Também foi encaminhado à delegacia, o Presidente da ACPTH, Sr. Jorlan da Silva Rodrigues, afim de prestar depoimento, mais 3 testemunhas.
Chegando, a Delegada de plantão constatou que o que estava sendo realizado no clube era somente o JOGO DE POKER, que já é legalizado no Brasil.
Sendo assim, TODOS os objetos apreendidos foram devolvidos.
Todavia, como o clube/sede da ACPTH ainda não possui o Alvará de funcionamento da Prefeitura, o mesmo ficará fechado por toda essa semana, para que essa falha seja completamente sanada, e retorna em breve.
Juntamente com seus Advogados, a ACPTH está tomando todas as providências pertinentes à suas licenças afim de que este fato não volte a se repetir.
Sem mais, subscrevo.
Costa e Silva
14 de janeiro de 2013 - 21:45Ahhhh José Vieira … Vc deve ler o ofício para entender o que foi dito .Lá o juiz diz claramente que o fato de ser jogo de azar é de somenos importância, pois a atividade da jogatina é baseada em aposta em dinheiro por isso ilícita. Assim cuidado ao falar de quem vc não sabe por serem todas estas autoridades envolvidas pessoas capacitadas ao extremo . Ou vc acha que um juiz e delegado não conhecem este texto que vc pegou no Google? Claro que conhecem . Apenas eles não concordam com você. Vamos ver se esta sua posição é a da cúpula da policia civil ou da Justiça .
Costa e Silva
14 de janeiro de 2013 - 21:36Caro José Vieira.
Gostei muito de seu comentário, muito bem colocado . Todavia, vc parte da premissa que poker não é jogo de azar. Se vc ler meus comentários verificará que digo que é necessário o pronunciamento judicial reconhecendo a legalidade do jogo no Pará a despeito da decisão de Santa Catarina. Mas como dito no oficio do juiz, no Brasil, mesmo que a Justiça reconheça não ser de azar, o que vai de encontro com todos os projetos de lei no congresso, o jogo não proibido ainda assim não permite a aposta em dinheiro . Se houver aposta em dinheiro, a atividade será ilícita . O texto que colocaste para analise vai de encontro ao que foi dito pelo juiz no seu oficio . A atividade realizada em Maraba será sempre ilícita pois lá eles apostam dinheiro, e por isso não se poderá conceder alvará de funcionamento. A atividade e ilícita …
José Vieira
14 de janeiro de 2013 - 19:35Se informar, ninguém quer. Alguns juízes e delegados deveriam tomar mais cuidado com o extremo zelo (excessivo nesse caso) com a interpretação da lei. Neste país, ao particular, é lícito tudo que a lei não veda:
O princípio legal adotado pelo Brasil, em relação a delitos, estabelece que não existe crime nem punição sem previsão na Lei. Sendo assim, o jogo de pôquer não pode ser proibido no território brasileiro, tendo em vista a ausência de norma legal criminalizando esse jogo.
Por outro lado, a ausência de normas reguladoras não pode impedir o exercício legítimo de um direto. Assim, apesar do pôquer não ser regulamentado no Brasil, as autoridades brasileiras não podem impedir a sua prática, posto que legal.
Seguindo esse raciocínio, julgamentos recentes reconheceram a legalidade do pôquer de acordo com a Lei brasileira quando é jogado nas modalidades Texas hold’em ou Poker aberto. Um dos julgamentos mais importantes relacionados à legalidade do pôquer no Brasil aconteceu em Santa Catarina. A companhia de entretenimento Overbet Eventos Ltda entrou com uma Mandado de Segurança em face do Secretário de Segurança do Estado a fim de assegurar seu direito de promover um evento de pôquer da modalidade Texas hold’em. O Secretário havia negado a licença para o evento, com fundamento no Artigo 50 do Decreto-Lei 3688/41.
http://www.carlezzo.com.br/pt/ler-publicacao.php?id=11
anonimo
14 de janeiro de 2013 - 15:38ô associado anonimo, já que é tão ricão assim deveria estar jogando golfe, polo ou outro esporte de “rico”.. pq até onde sei poker não tem nada de ser esporte de rico!
e pra que mais liso do que tu, que ao invés de pagar a tal proprina que você diz que pediram, preferiu passar vexame na delegacia..
kkkkkkk
Costa e Silva
14 de janeiro de 2013 - 14:12O juiz César Lins remeteu oficio ao Superitendente de Policia . Fico muito satisfeito de saber que pelo menos alguém se importa com esta pratica perniciosa . E como ele disse: é jogatina independente de ser jogo de azar, pois é proibida a pratica de aposta de dinheiro no Brasil. Eita que danado.. citou até o Código Civil que eu desconhecia. Obrigado Excelencia , você é um grande magistrado que luta diariamente pela melhora desta cidade.
Francisco Pereira da Silva
14 de janeiro de 2013 - 13:59Vendo o Sr. Costa e Silva e o Sr. Jornalista Eleutério proseando sobre a legalidade ou não do tal jogo de poker em solo marabaense, fico feliz por expressamos nossas opiniões de forma civilizada e ordeira, Viva a Liberdade de expressão, viva a democracia.
branca
14 de janeiro de 2013 - 12:22Quem pode garantir que este comentário feito por esta que se diz membro da associação e real, aki qualquer um pode entrar com o nome que quiser e falar o que quiser também, não precisa nem se identificar…..E quantos donos da razão aki falam ne……
Costa e Silva
14 de janeiro de 2013 - 09:10Caro Euleterio.
Faca um favor a todos os leitores aqui presentes. Coloque a nossa disposição estes permissivos legais , pois não são experts que liberam o jogo e suas apostas em dinheiro e sim a lei ou autoridade judiciária.. Mostre a sua qualidade de jornalista e nos brinde com a fonte de onde vc se baseia para falar asneiras. Estou esperando . Ahhh não se aborreça grande jornalista , a vida ê feita de embates em prol de um país melhor!
Amaral Neto
14 de janeiro de 2013 - 08:56Senhores.
Este associado é um canalha. Se está havendo arrego, vai e denuncia estes maus policiais que DUVIDO o Delegado Alberto participar disto. Vocês são uns calhordas, e sabe porque, quem mandou tomar providências contra vocês junto ao ministério público foi o juiz César Lins. Com certeza dinheiro ele tem para jogar mais é um homem sério, não se mistura com pessoas deste nível. Vamos ver se o alvará de funcionamento vai sair e quem vai ser doido de dar seu aval. Existem o alvará da PC e o alvará da SEGFAZ para ser alcançado e o jogo não ser considerado de azar. Vão a Justiça para que o magistrado reconheça não ser jogo de azar está prática! Só juiz pode dizer o Direito! A delegada Simone ao meu ver extrapolou seus poderes….
Eleutério Gomes
14 de janeiro de 2013 - 08:38Caro Costa e Silva, como jornalista, não escrevo leviandades. Esse entendimento é de vários juristas e cortes de Justiça do País, baseados no texto do Decreto Legislativo 3.688/41 ainda vigente no País; e em perícias feitas pelos expertises Instituto de Criminalística de São Paulo. Ah, e pelas suas ásperas palavras, não deve ser à toa que você tem nome de um dos mais cruéis genereais da maldita ditadura militar.
Costa e Silva
14 de janeiro de 2013 - 08:14Sr. Opinião
Vc disse td. Esses jogos são legalizados, pagam imposto e todos os demais encargos. Não servem para lavagem de dinheiro . Jogatina é proibida neste país. Vamos ver como vai se posicionar a alta cúpula da PC e quem vai ser fritado nesta história ….
eu
13 de janeiro de 2013 - 23:42Corrigindo o nome do jogador…..André Akari…..Poker e esporte da mente….
eu
13 de janeiro de 2013 - 23:39Estão tratando o poker assim como trataram o MMA como esporte marginal o que não e….hoje todo mundo para pra assistir o Anderson silva lutando mas não sabem que ele e gerenciado pelo Ronaldo Fenômeno, o mesmo que e empresário do melhor jogador de poker do Brasil André Amaro,quem têm Google pode ir lá e pesquisar…..e muito fácil falar de algo sem se aprofundar nas informações…
Associado Anônimo ACTPH
13 de janeiro de 2013 - 23:39Vou explicar pra vocês o motivo desta batida, nada mais nada menos do que ARREGO MAGRO!!! num pagou a propina ou foi pouca, eles fecham mesmo!! O Brasil e assim e sempre vai ser!! isso funciona porque qualquer ramo, casa de show, boca de fumo, e a mesma coisa, arrego magro eles dão batida!!!! POKER e uma ESPORTE!!!! As pessoas que se incomodam, no minimo não tem grana pra jogar uma partida na ACPTH, fazer o quê né….alguns privilégios são pra poucos… pro lisos restam apenas http://www.pokerstars.com/br/ , vão la e de graça!!!!
Associado Anônimo ACTPH
Costa e Silva
13 de janeiro de 2013 - 21:44Caro Eleuterio Ramos.
Vamos ver o que acha a Justiça. Não se trata de ser Matematica …trata-se de ser jogo e com aposta em dinheiro …quero ver quem vai dar alvará se funcionamento para essa porcaria .
Opinião
13 de janeiro de 2013 - 19:43Engraçado, quem + explora jogos nesse país é o Govêrno Federal, temos Mega-Sena, Quina, Lotomania, Dupla-Sena, Loteria Federal, e muitos outros e ninguem questiona nada, o povo é explorado de toda forma e fica por isso mesmo.
Eleutério Gomes
13 de janeiro de 2013 - 18:34Está certa a delegada Simone Felinto em sua decisão: o pôquer, na modalidade Texas holdem, não é jogo de azar e sim de habilidade matemática. Portanto, não sendo jogo de azar, não é contravenção. Grosso modo, para ganhar no Texas holdem basta jogar com as probabilidades, como no dominó, por exemplo, e diferentemente do pife-pafe. A delegada está por dentro.
djalma Silva
13 de janeiro de 2013 - 17:34Amigo, os assassinatos em marabá, só aumentam a cada ano, e õs pistoleiros, não são incomodados pela policia. Se importar com poker, é não ter o que fazer, o que não é o caso
anonimo marabaense
13 de janeiro de 2013 - 11:24Também Concordo que a polícia tem mais com o que se preocupar. Em Marabá já não temos lazer, e eles se incomodam com uma casa de poker e casas noturnas que proporcionam o mínimo de diversão que se pode ter em Marabá.
E às bocas de fumo? Os assassinatos? O MAUrino? O saque à prefeitura?
Reflexão
13 de janeiro de 2013 - 11:21O vício em jogo,é igual ao vicio em droga,o cara começa apostando 20/30 reais,o viciado começa dando um pau no baseado, aí a aposta vai subindo,subindo até o cara apostar o cordão, o salário ficar comprometido,etc e o drogado vai passando para o pó, a pedra,etc e veja que na casa de jogos rola bastante alcool,pro otário ficar eufórico(é só o que alcool faz) e aí apostar mais e mais. Se alguém conhece uma, repito, uma pessoa que se deu bem jogando pôquer e apostando dinheiro, retiro tudo o que comentei .
Costa e Silva
13 de janeiro de 2013 - 10:32Hiroshi.
Jogo de poker não foi legalizado no Brasil. Isto é mentira deste Jorlan. Onde está a lei que permite este jogo e outros? A conduta desta Delegada Simone da PC é muito estranha. Ela devolveu o material apreendido pelo Superitendente, cargo acima dela, e liberou a turma toda. O Brasil o jogo é proibido na Lei de Contravenções penais, e uma delegada desconhecer esta lei é mais estranho. Deveria ter procedido e deixado para a Justiça decidir sobre a apreensão deste material e da prisão em flagrante ou TCO realizado . Isto é caso para Corregedoria . O jogo é um dos mais graves vícios gerados nos homens de acordo com a sociedade de psiquiatria do Brasil! Vicia como drogas, bebidas … Todos sabem que no Brasil os bingos e cassinos foram fechados, inclusive por apoio do próprio presidente Lula. A policia deve fazer seu papel liberando nossos jovens deste vicio nefasto, ponto para lavagem de dinheiro pois os bandidos vão alegar o seu aumento patrimonial com as vitorias do jogo, no lugar se dizer que foram com as vendas de drogas… Apenas pessoas IGNORANTES não percebem isto… Parabéns pela matéria e a Policia Civil . Este delegado Alberto faz a diferença em Marabá .
Luis Sergio Anders Cavalcante
13 de janeiro de 2013 - 10:19Não discuto o acerto ou não da atitude de cada delegado no caso, porém, há que se atentar para o quê e como se faz em relação à legalização de qualquer atividade comercial em Marabá. Primeiro se monta o “negocio” e põe em funcionamento sem a devida licença(Alvará) , e caso fôr “incomodado”, aí sim, procura a legalização. Seria engraçado se trágico não fosse. Em 13.01.13, Marabá-PA.
Vetor
13 de janeiro de 2013 - 00:51Bogéa,no dia em que você entrar nessa casa de pôquer,e encontrar lá,sentado e jogando, um homem sério,profissional cumpridor de suas obrigações,pai de familia honrado,de conduta ética e moral ilibada,e de elevado conceito no meio social; aí sim Bogéa,nesse dia,aceitaremos que jogo de pôquer altas horas da madrugada, é apenas uma inofensiva diversão,ao contrário, é vagabundagem, no mínimo,é o início de uma carreira para coisas piores no mundo da contravenção,e a polícia nada mais faz,que cumprir sua obrigação. É um alerta à sociedade. Que me provem o contrário.
Gabriel silva
12 de janeiro de 2013 - 23:29Gente, com tanto bandido e boca de fumo, pra fechar em Marabá, a Policia, vai se importar com jogo de poker.