Com pedido aleatório de permissão ao Paulo Bemerguy, o poster não pode deixar de reproduzir, integralmente, o post E afinal, poude ou não pode? O que pode e o que não pode?, publicado no Espaço Aberto,  com endosso pleno do blog às observações do competente jornalista:

 

 

O Supremo Tribunal Federal, o guardião, o tradutor, o zeloso e fiel balizador e fiador da Constituição da República, pode adotar decisões inconstitucionais?

O Supremo Tribunal Federal, por ser o guardião, o tradutor, o zeloso e fiel balizador e fiador da Constituição da República, não pode, por tudo isso e por muito mais, adotar decisões inconstitucionais, certo?

Errado.

Erradíssimo.

É o que acha um juiz de Goiás.

O nome da Excelência é da Jerônimo Pedro Villas Boas, que preside a 1ª Vara da Fazenda Pública Municipal e Registros Públicos de Goiânia.

Ele simplesmente considerou inconstitucional a decisão do Supremo que reconheceu a legalidade da união estável entre casais do mesmo sexo.
Putz!

Quando a Justiça começa a patinar em confrontos desse nível e dessa magnitude, o que é que vai pensar, sinceramente, o cidadão comum, que tem no próprio Judiciário uma espécie de refúgio derradeiro para dirimir os conflitos capazes ameaçar a paz, o equilíbrio social?