Edson Matoso, experiente locutor esportivo de Belém, tem todo o direito de espernear, gritar e ofender quem ele considera ofensivo ao orgulho dos paraenses.

Só não pode é confundir sua indignação cívica com desrespeito aos lares das famílias belemenses.

Gritar palavrões em pleno horário nobre da televisão é tão desabonador quanto a deplorável boçalidade esgrimida pelo jogador Josiel, do Paysandu, tuitando contra a qualidade estética da mulher paraense.

Um mal não justifica o outro.