Na madrugada, o poster acordou sentindo dores terríveis na parte posterior da perna esquerda. Dores fortes de deixá-lo sem sono até o dia amanhecer, e nenhum tipo de medicamento disponível. Ao levantar-se, o susto maior: estava difícil andar, devido dores aprofundadas em cada movimento das pernas. O jeito foi telefonar para o parente mais próximo em busca de orientação.
– Isso pode ser cãibras nas pernas. Toma um comprimido de Farmoxicam, a cada oito horas.
– E se for trombose? Cortarão a perna? A cerveja no final de semana será proibida definitivamente?
Perguntas pessimistas se avolumaram.
Por volta de 8 horas desta quarta, no exato momento em que circulava na cabeça o risco iminente de passar a levar uma vida abstenha, o irmão do post, Gilson, telefona – ainda sem saber da novidade:
Antes do mano concluir detalhes do encontro corriqueiro de toda semana, o blogger desligou o celular, soando frio com a possibilidade de retornar do angiologista, antes do final da manhã, com alguma notícia fatal.
Doía, bem fundo, mais do que a doença na parte posterior da perna, a possibilidade de perder a Kaiser sagrada de toda semana.
Caladinho, sentado respirando, o poster era a própria morte. Aguardava apenas o momento em que o caprichoso profissional lhe daria a pior das notícias.
O pré-doente é um covarde. Entrega-se com mais facilidade do que alguém terminal. Mas o diabo era imaginar ficar apenas com uma perna.
– E aí, doutor? Algo grave?
(Mas isso eu já sabia, nenhuma novidade. Sempre tive a pressão estável nesses valores!)
– Sei…
– Como você leva uma vida sedentária, sem fazer qualquer exercício físico, colado o dia inteiro no computador..
( Me refestelei por inteiro, esperando a conclusão da frase)
– … pode-se dizer que dos males, o menor!
– Como assim, doutor?!
– Na verdade, você foi acometido de uma doença, não digo uma doença, mas uma ocorrência denominada “Síndrome da Pedrada”, que vem a ser decorrente de alguma lesão muscular. É descrita como Síndrome da Pedrada devido ao fato da dor assemelhar-se a uma “pedrada” na panturrilha.
O tratamento é simples: usar compressas e repousar.
Sentindo-se agora como se estivesse com três pernas, ficou combinado com o mano Gilson, num telefonema feito a pouco, que começaremos às 17 horas.
Hiroshi Bogéa
28 de agosto de 2009 - 21:41Cleberton, torço pela sua rápida recuperação. O problema é esse risco da trombose. Mas deus ajudará você a nem se aproximar desse quadro. Um abraço.
Cleberton
28 de agosto de 2009 - 19:20meu amigo, tive uma sindrome dessa bem recente e o pior é que o quadro evoluiu para trombose ,, ainda estou em tratamento ,mas a dor é a pior do mundo. estou muito atento para não piorar o quadro.
e o mais estranho é que nunca fumei nunca bebí nada de alcool, não como carne nenhuma á 22 anos, levo uma vida estável e tranquila e fui agraciado com esse problema. vai entender?
Quaradouro
25 de novembro de 2008 - 19:50ASndo com saudades do senhor, seu Val. Conversei rapidamente com o Valmir e checamos nossa saudade do senhor, que nos abandonou e nem pixite.Que tal a gente levar o Hiroshi pra casa do Valmir, mas a tua mana e o violão do baixinho sinistro e a gente mandar ver?
Gente, esse mundo de merda nos separou há tanto tempo que até esquecemos da fraternidade!…
Val-André Mutran
22 de novembro de 2008 - 04:45Ei Ademir. Essa tua pediatra vai fazer um sucesso que o Dr. Drauzio vai corar.
A água de passarinho aqui é que nem aqueles fechamentos nas altas da madruga no Opinião em que o repórter tinha apurado quase tudo menos o “pingaty-motiv!”
Portanto, venha aqui que te levo pra feira do Guará prá ocê experimentar uma água de passarinho do nordeste.
Água de captação do PAC da Mãe Dilma.
Os nêgo aqui tão dizendo que cura até coceira no C…´!!!!
Abs.
Val-André Mutran
22 de novembro de 2008 - 04:38Tá vendo mano véio o que dá escrever uma crônica da agonia.
Que beleza de comentários heim?!
Escreve outras que já, já, rola uma antalogia do dia-a-dia em que mequetrefes, poetas, jornalistas, putos velhos, sacanas que detém poderes de sortilégios diversos, editores e a corja pensante, há de se manifestar.
Escreve, vai!
Quaradouro
21 de novembro de 2008 - 22:14Se não fosses tão perigoso, te levaria para uma consulta com a minha pediatra. Da última vez que a visitei, indagorinha, depois de apalpar-me como uma gueixa disse que estou muito bem.
“Só mantenha distância da água de beber. Você nasceu durante a enchente, toda sua infância e juventude foi debaixo d’água, de sorte que seu organismo não precisa dessa porcaria. Bedba cerveja, apenas cerveja, a qualquer hora do dia ou da noite.”
Santas palavras!
Quaradouro
21 de novembro de 2008 - 22:11Panturrilha, Hiroshi?
Pô, mano, tu é velho pra dedeu!…
Anonymous
21 de novembro de 2008 - 05:10Ei Flávio, relaxa e pega a dedada numa boa. Se gostar, repete rsrsrs
Orly Bezerra
Anonymous
20 de novembro de 2008 - 20:15Pô Hiro tú é um cara feliz e eu que me aproximo do famoso exame de próstata, e a cada dia arrumo uma desculpa para indefectível “dedada”.
Já me disseram que tem um exame de sangue que é tiro e queda mais meu médico me disse que é pura balela por acaso o maigo sabe de algo novo na área?
Flávio Sacramento
Correio do Pará
Val-André Mutran
20 de novembro de 2008 - 17:00Hehehe!! Menino traquino.
Abs.
Hiroshi Bogéa
20 de novembro de 2008 - 15:26Ei, Val, maior exercício do fiz ontem?! Virei todas, assistindo ao jogo da seleção.. rsrsrsr
Hiroshi Bogéa
20 de novembro de 2008 - 15:25Bia, Frans e Orly: grande abraço a todos. Tudo sob controle, apenas uma “pedrada”, parceiros.
eh eh eh
Semana que vem, estaremos no Doca Speto, ao lado do Juva.
Val-André Mutran
20 de novembro de 2008 - 14:56É! Mas isso não o exime de fazer alguma atividade física.
Acorde cêdo e caminhe. Não há nada igual para espantar de vez o sedentarismo.
Após a primeira semana, de obrigação a prática torna-se um prazer tal a mudança de disposição física resultante.
Faça isso pelo bem de sua saúde.
Sou outra pessoa após essa prosaica, bôba, atitude.
Um abraço e cuide-se bem.
Anonymous
20 de novembro de 2008 - 13:36Caramba. Eu estou adiando ao máxima essa visita ao médico e depois dessa crônica acho que vou adiar mais um tempo. Quaquaquá.
Anonymous
19 de novembro de 2008 - 22:12O diagnóstico é o seguinte:
P V C
“P orra da V elhice C hegando
Rsssss
Tom Sawyer
Anonymous
19 de novembro de 2008 - 21:37Porra, Hiroshi, que susto. Pra ti e pros amigos, como eu, que ficamos lendo a sua narativa , como sempre muito bem escrita, mas agoniado pra caracas, a espera de um final feliz. Que felizmente veio. Saúde. E uma boa vitória do Brasil com show do kaká e uma cervejinha bem gelada.
Uma pena que não seja no Doca Speto…
Abração,
Orly Bezerra
Franssinete Florenzano
19 de novembro de 2008 - 20:01Também vou ralhar, Hiro! Nada de auto-medicação. E se fosse algo mais sério? Ainda bem que dessa pedrada sai um caldo! Hehehehe… Abração e cuide-se!
Anonymous
19 de novembro de 2008 - 19:39Baby, que susto! Mas valeu pela bela crônica.
Bia
Hiroshi Bogéa
19 de novembro de 2008 - 18:18Chico, pior é que não tomei o medicamento sugerido, se o tivesse auto ministrado, certamente as dores aliviariam, mas não seria a solução. O correto é buscar o primeiro médico disponível, como fiz.
Um abração, parceiro.
Francisco
19 de novembro de 2008 - 18:05Caro Hiroshi,
Francamente “buscar o parente mais próximo para orientação”???
E ainda ouvi-lo “prescrevendo ” “Farmoxicam ,a cada oito horas “!!! Seria o Duduciomar?
Vc deveria , sim , ter procurado um especialista, no caso , um ortopedista que o tranquilizaria com um diagnóstico preciso.
Eu , jogando tenis , já tive um estiramento muscular na panturrilha , tal como vc descreveu. Com direito ao “estalido” e tudo . É terrível, mesmo.
Agora, meu amigo, como vc está aliviado prometa a si mesmo e aos seus leitores/amigos jamais reincidir nesse que é um dos grande erros do brasileiro – a auto medicação.
Saúde !