Da assessoria de Imprensa da deputada Bernadete Caten:
A deputada Bernadete ten Caten, líder do PT na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), se reuniu na última segunda-feira, 3, com representantes da Eletronorte, Grupo Equatorial (que assumiu as Centrais Elétricas do Pará) e Grupo Gestor do Programa Luz para Todos para discutir a situação dos moradores ribeirinhos das ilhas no entorno do Lago da Usina Hidrelétrica de Tucuruí (UHT). Acompanhada por uma comissão de moradores, a deputada cobrou celeridade na implantação do projeto para levar energia às comunidades que, apesar de serem vizinhas da maior hidrelétrica 100% nacional, vivem no escuro.
Um dos pontos da pauta de discussão foi o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado em 2010 pelo o então Grupo Rede e Eletronorte com o Ministério Público Federal (MPF), para sanar o problema. O TAC foi assinado após a população ribeirinha e afetados pela barragem terem ocupados por 19 dias as instalações da usina.
Segundo Bernadete, o prazo desse TAC já expirou e boa parte do que foi acordado até hoje não foi cumprido, o que já gerou multa de R$ 80 milhões a Eletronorte e Grupo Rede, dívida assumida agora pela Equatorial. Preocupada com a multa, que aumenta a cada dia, a Equatorial designou o gerente de distribuição da empresa, Ivanildo Pereti, para coordenar o cumprimento do acordo.
Luis Sergio Anders Cavalcante
8 de fevereiro de 2013 - 08:58Hiro, fui funcionario da Celpa(estatal) – desculpe não citar o nome das outras duas sucedâneas – pois foi esta(a Celpa) que ajudei a “construir” com meu trabalho durante 26 anos. É uma vergonha para os nossos governantes, ter localidades no entorno do município e por consequencia, tambem, da UHE Tucuruí, sem energia elétrica. A princípio, de modo geral, simples explicações não convencem . Porém, como exposto, técnicamente falando e a bem da verdade, a construção de LT´s(Linhas de Transmissão) e SE´s(Subestações) etc… é problemático. Agora, falando ” financeiramente”, não há retorno, é deficitário. Aí, é que entraria a “função social da energia elétrica”, entendeu ? Porém, desde 1.998 a empresa passou para a iniciativa privada, a qual só visa lucros. Então, a solução mais barata e óbvia, seria a instalação de “painéis solares”, que captariam a energia solar, transformando-a em energia elétrica para uso doméstico. Outra solução, porém, de custo com valores bem maiores, seria a energia eólica(captação dos ventos) que moveriam gigantescas “hélices” que gerariam a energia para diversos fins. Enfim, se existe um TAC a ser cumprido, que se cobre, mas é a forma mais cara e demorada para a solução do problema. Espero ter contribuído para com o assunto. Em 08.02.13, Marabá-PA.
Zelia Marques
7 de fevereiro de 2013 - 08:52O envolvimento da parlamentar na discussão é relevante e merece nosso reconhecimento, no entanto a cada período chegam informações diversas para a comunidade do Lago…
Recentemente em entrevista ao portal ( http://g1.globo.com/economia/agronegocios/vida-rural/noticia/2013/01/ribeirinhos-da-regiao-amazonica-sonham-com-energia-eletrica.html) O coordenador do programa Luz Para Todos, Luiz Galiza, explicou que o custo para construir subestações e levar energia até as famílias nas ilhas é muito altoe que o governo estuda a implantação de painéis que captem energia solar para garantir eletricidade aos moradores.
Diante disso, seria interessante que a assessoria da deputada nos informasse de forma essa reunião indicou possiblidades de solução para as famílias (placas solares, rede elétrica…)
Trabalho nessa região e conheço um pouco das condições de vida e trabalho dessas famílias, destacando que o acesso a energia é sim uma de suas reinvindicações.