Sonhava à noite com os escafandristas.

Era uma estranha sensação ígnea.

O que faziam no fundo do rio, intrigava-me.

Bastava algum deles desaparecer, submergindo, para meu sofrimento bater a porta.

Urgente como uma dor – que não dói, mas suplica -, não havia como ignorá-los, no fundo do Tocantins. Nem havia como evitá-los: estavam sempre à minha frente, perto de uma pequena praia -, defronte nossa casa.

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Faz um bem danado, vez por outra, mergulhar em flashbacks no blog para reler antigos posts – como o da presença de escafandristas no rio Tocantins, em frente a casa em que o pôster morava, no Marabazinho.

Postado há três anos, em abril de 2008.