Um crime dos mais abomináveis está sendo praticado pelos organizadores de um evento evangélico denominado “Marcha para Jesus”.
Em plena rodovia Transamazônica, entre as pontes do rio Itacaiúnas e o aeroporto, uma alma encardida (ou várias delas) decidiu sair colando cartazes da marcha nos troncos frondosos das belas árvores imperiais, plantadas naquele trecho pelo saudoso prefeito Geraldo Veloso (foto abaixo)
O que fizeram ali na avenida merece repúdio de toda a sociedade.
O pior, é a a falta de sensibilidade de pelo menos dois órgãos do município que deveriam coibir o tipo de bandalheira, exigindo a retirada, imediata, da propaganda criminosa – sem deixar de aplicar multa elevada nos promotores da indecência: a Postura e a secretaria de Meio Ambiente.
Não adianta apenas colocar pessoas nos cargos. Essas pessoas precisam ter o mínimo de sensibilidade para observar a prática de ato danosos ao bem público, e impedi-los, tão logo sejam detectados.
As palmeiras imperiais, ao serem plantadas, tiveram a participação pessoal do querido e eterno prefeito Veloso, pessoa que amava a natureza, e zelava pela Marabá que lhe abraçou com a mesma intensidade com a qual amava sua família.
No dia em que participava do plantio das mudas, Geraldo Veloso fazia questão de contar histórias sobre a origem da palmeira imperial.
Foi através de suas histórias que ficamos sabendo que a palmeira imperial também é chamada de “palmeira-máter”, existindo pelo menos outras 30 espécies exóticas do Brasil.
“Dr. Veloso”, como o chamávamos, empolgado com a participação de jovens naquele dia histórico de plantio das mudas, também fez observação curiosa, ao contar a quem estava no canteiro central da Transamazônica que é muito raro uma palmeira impearial estar sozinha. “Ela é sempre encontrada em grupos, dispostas em fileiras”, contava.
Historiadores creditam à família imperial de D. João a introdução no Brasil da “palmeira-máter”, por isso a denominação popular de palmeira imperial.
Todo um esforço de gerações, na luta para tornar Marabá cidade mais humana e bonita, de repente é jogado na lata de lixo por pessoas descompromissadas com a cidade – preocupadas mais em usar incautos para o sucesso de empreitadas de intenções duvidosas.
E aí, Postura e Meio Ambiente, fica por isso mesmo?
Outra coisa: além de colarem cartazes nas palmeiras, a jagunçada saiu enfiando banners em cima do gramado do canteiro central (foto abaixo). Este espaço, aliás, virou terreno livre para todo tipo de propaganda.
Não é a primeira vez que se faz isso, ali na Transamazônica e em outros gramados públicos.
A prefeitura de Marabá tem a obrigação de acabar com isso.
Proibir, definitivamente, a colocação de placas nos canteiros centrais das avenidas, que são tão poucas e, ainda assim, maltratadas pela ausência de critérios e de boa vontade de quem gerencia órgãos afins.
Ronaldo
12 de dezembro de 2013 - 20:01Gosto de ler seu blog Hiroshi, pra ser sicero nao gostei em primeira mao de seu comentario, porem errar é humano e acredito em sua sinceridade quando se explicou.
Todavia, quem acredita em Deus sabe que a bela palmeira imperial nao cresceu nem um centimetro sem a permissao dEle… e com todo respeito ao saudoso ex-prefeito que teve a iniciativa em plantar as belas arvores e cuidar do jardin, porem o mesmo certamente nao sujou suas maos com o solo fertil.
Acredito tambem que os organizadores (que devem ser os proprios irmaos) nao pensaram que estavam cometendo um crime ambiental, mas sim divulgando um trabalho arduo que poucos se atrevem a fazer: a obra de Deus.
Etelvina Lacerda Lage
11 de dezembro de 2013 - 08:07Fiquei realmente impressionada com sua aula sobre História do Brasil e Botânica. Reportei-me aos bancos escolares do Ginásio Estadual Nossa Senhora de Fátima, Nova Era/MG, quando também, como o senhor tive a oportunidade e o privilégio de receber o direito à educação de qualidade, que, poucos conhecem. Causou-me espanto, no entanto, o seu desrespeito com uma grande parcela da sociedade, ordeira e trabalhadora, como minha família e eu, que somos evangélicos e procuramos respeitar a tudo e a todos. Errado o que fizeram agredindo o meio ambiente? Sim muito errado. O senhor, como jornalista e cidadão consciente constatando o fato, acertou em denunciar? Certíssimo!!!! Porém rotular uma grande parte da sociedade, a comunidade evangélica, de “jagunçada” é uma atitude preconceituosa, ofensiva e perigosa. Sabe o senhor do poder da mídia. Sabe também que uma manchete destas pode causar danos irreparáveis. Punir os culpados? Sim! Em Oséias 4:6, o Senhor Deus alerta que” o meu povo está sendo destruído, porque lhe falta conhecimento”. Creio que os causadores desta inflação precisam de conhecimento a respeito do assunto e também de punição. Encontre-os e faça acontecer a lei . Mas não destile seu PRECONCEITO contra cidadãos ordeiros e cumpridores de seus deveres porque optaram por seguir ao Senhor Jesus. Não somos “jagunçada”! Somos cidadãos marabaenses de coração! Busque a paz! Fique na paz!
Etelvina, lê o post direito. Não me referi aos evangélicos. Chamei de “jagunços” quem fez aquela presepada, os organizadores da propagação do evento. Está bem claro lá. Em todo evento do gênero, pelo menos é o que se presume, alguma empresa, ou um grupo de pessoas, é contratada para fazer a sua divulgação. E é esse grupo a quem o blog se referiu. Nada tenho contra evangélicos, católicos, espíritos e outras opções religiosas, todos merecem meu respeito.
Outra coisa, Etelvina: como tenho observado, somente agora depois de mergulhar aqui na caixa de comentários, manifestações no mesmo sentido ao qual você se reporta, tenho humildade suficiente para pedir desculpas a quem se sentiu agredido pelo texto. Repito, não me referi aos evangélicos, mas aos organizadores contratados pela igreja para divulgar o evento. Fica meu pedido de desculpas, de coração -, a você e todos os demais.
Luis Sergio Anders Cavalcante
10 de dezembro de 2013 - 20:09Ô Gerson Santos USA, peraí, “estamos falando de árvores”. Justamente, estamos falando de árvores que com os adesivos em seus troncos proporcionam poluição visual. E que dizer dos outdoors fincados na grama também com a programação do evento. Concordo que a SEMMA faz-se ausente. Hoje, essas ações de propaganda poluidora, seja lá de que fôr, explicam, mas não se justificam. Não sei se enquadra em crime ambiental, mas que é poluição visual isto é. Em 10.12.13, Mba.-PA.
GERSON SANTOS USA
10 de dezembro de 2013 - 01:22BEM NAO PODERIA DE DEIXA MEU COMENTARIO. ATE ACHO Q TEVE UM ERRO. MAS PARECE MAS TEMPESTADE EM COPO D AGUA. ESTAMOS FALANDO DE ARVORES, AMANHA VAO QUERER QUE TENHA LEI E CONDENACOES . TA VIRANDO USA, ONDE C ACHORRO E GATOS. SAO COMPARADO COMO SERES HUMANOS CRIANCAS. BATEU MAL TRATOU E Cadeia ou perpetua. tremendo babilonia. maraba merece debaterem coisas mas importante.
João
9 de dezembro de 2013 - 16:30Acho seguinte, é muita pouca coisa pra se preocupar, já q querem aparecer…vão fazer doações e publica no blog…obs: Não sou evangélico, mas tem mas coisas serias acontecendo…#ficaadica
Anonimo
9 de dezembro de 2013 - 15:45Hiroshi sou apaixonado pelo seu blog todos os dias entro e sempre que acho um noticia interessante comento. Agora fico triste quando vejo uma noticia dessa, sou evangelico e sempre respeitei o meio ambiente, agora me perdoa, mais chamar o pessoal que colocou esses informativo de jagunço já é d++, vamos refletir um pouco. Tenho convicção que isso foi feito por falta de conhecimento do codigo de postura do municipio, falta conscientizar e educar o povo nesse sentido… Já vi tatntos cartazes colocado alí , mas nenhum estar sendo tão explorados com algumas colocações absurdas como essas…Não esqueça que representamos 40% dessa cidade e merecemos respeito… Fique na paz otimo dia!
Leonardo Soares, pisa no freio. Não concordo com os termos usados em seu comentário para atacar os evangélicos, que merecem nosso respeito – embora no meio de cada Igreja existam os aventureiros e exploradores da boa fé dos menos informados, como também há no seio da Igreja Católica. Vamos com calma, moço. Seu comentário foi rejeitado.
LÍVIA G
9 de dezembro de 2013 - 09:10A esquina da Escola Materno Infantil (Clube de Mães) na Marabá Pioneira, também é abrigo de lixo, entulho de construção… Precisam ser tomadas medidas rígidas, para conter esses vândalos, que não tem nenhum respeito pelo trabalho do pessoal que faz a limpeza das ruas. Outro problema sério e a quantidade de cachorros soltos nas ruas a rasgar o lixo emporcalhando a cidade. Assim não tem poder publico que de conta.
Francisco
8 de dezembro de 2013 - 22:17Crime ambiental é o que uma cerâmica está fazendo no período noturno nas margens do rio Itacaiúnas próximo do campo de futebol do Sr. ferreira retirando barro p/ fazer tijolos e telhas, basta ficar nas redondezas do balneário do vavazão que vão testemunhar as caçambas trucadas uma por uma cheia de barro que vai fiscalizar esse crime.
Djalma Guerra
8 de dezembro de 2013 - 20:54Realmente a Postura da prefeitura de Marabá não esta funcionando.
Para verificar isto basta passar na Avenida Tocantins aos sábados e ver que o estabelecimento comercial denominado ÈSPETINHO DO PIRRITA utiliza o canteiro central como se fosse extensão de seu estabelecimento danificando irresponsavelmente o canteiro central.
Para completar o desmando ao código de postura o mesmo coloca todo o lixo gerado durante o sábado no mesmo canteiro gerando uma visão horrível daquele logradouro.
Postura de Marabá tome vergonha na cara e trabalhe.
Antonio Carlos Pereira Santos
8 de dezembro de 2013 - 15:36Sr. Hiroshi, a Igreja que deu azo ao crime ambiental deveria ser multada para servir de exemplo. Fosse num país serio….Em 08.12.13, Mba.-PA.