Diz Parsifal Pontes, em seu blog:

A OAB, através do seu presidente, Ophir Cavalcante, portou-se rente quando a imprensa revelou que os filhos do ex-presidente Lula receberam passaporte diplomático indevidamente.

Na esteira do acerto a OAB estoqueia de novo. Desta feita mirando o estômago dos parlamentares federais, sugerindo que estes devolvam os passaportes diplomáticos aos quais têm direito.

Reporta a OAB que parlamentares federais têm usado o passaporte diplomático para fazer turismo e que este só deveria ser concedido a quem estivesse em missão diplomática.

Neste segundo ponto permita-me a OAB discordar: o parlamentar federal representa, em quaisquer circunstancias, a nação brasileira.

 
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Pitaco do Blog:  Quando vejo, serelepe e afoito, o Ophir Cavalcante percorrendo o país, de forma assim, tratando de temas dessa natureza, ele dá mostras de reproduzir o “Movimento Cansei”, liderado, em 2007, pelo João Dória Jr, com nítido objetivo de tentar golpear o ex-presidente Lula.

Breve lembrança de um cadáver insepulto.

Pior, o cara passa a pautar órgãos de imprensa!

Oportunidade, então, de perguntar ao serelepe advogado por que ele não pontua ponto de vista da OAB sobre a decisão da OEA de condenar o Brasil.

Sim! Por que o serelepe Ophir não percorre o país condenando as relações tenebrosas de advogados com os criminosos do tráfico de drogas?

Vai ver, quem sabe?, o advogado paraense lidera uma entidade que não tem nenhuma problema de maior gravidade para ajudar o país a resolver.

Por exemplo:

O Brasil deve ser aquele país sem juízes, e nem advogados, envolvidos, até o talo, em negociatas.

Muito menos ministro de tribunais superiores encalacrados em suspeitas.


Também não há do que a OAB reclamar, considerando sermos um país onde a Justiça age rápido, referência mundial.

Em verdade, dá até pra desconfiar.

Será que o Ophir foi escalado para substituir o Gilmar Mendes como porta-voz da Oposição?

Quantas saudades do Faoro…