O Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo tem como missão envolver e dar subsídios para que o setor empresarial e a sociedade civil atuem no combate a esse crime contra os direitos humanos. Hoje, ele congrega mais de 160 empresas e associações, cujo faturamento equivale a mais de 20% do Produto Interno Bruto Nacional.
A decisão foi tomada após deliberação do Comitê de Monitoramento do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, que tem o objetivo de zelar pelo cumprimento desse acordo.
Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
ONG Repórter Brasil
Organização Internacional do Trabalho
O Grupo Cosipar, tão logo tomou conhecimento do fato, emitiu a seguinte nota:
Em 2008, a Cosipar foi uma das empresas paraenses afetadas pela crise mundial. O mercado reduziu a compra de ferro-gusa a níveis históricos deixando a Cosipar e outras produtoras do pólo de Carajás em situação financeira muito difícil. A grande maioria das siderúrgicas de ferro-gusa foi obrigada a paralisar completamente suas operações, dando férias coletivas a seus funcionários ou demitindo efetivamente.
A Cosipar conseguiu manter sua operação, se adequando a demanda de mercado, mas não conseguiu cumprir alguns compromissos financeiros. Entre eles, o de pagamento das mensalidades do Instituto Carvão Cidadão. O estatuto da entidade prevê o descredenciamento automático dos associados que ficarem dois meses sem pagar a mensalidade. Esse foi o motivo que levou o ICC a descrendenciar a Cosipar. A empresa aguarda o movimento do mercado e espera voltar a cumprir com seus compromissos financeiros nos próximos meses e assim regularizar a situação junto ao Instituto.
Em paralelo, a empresa mantém o trabalho de combate a erradicação do trabalho escravo em nossa cadeia produtiva, inclusive com a implantação da norma SA 8000, de Responsabilidade Social na cadeia produtiva.
Anonymous
15 de abril de 2009 - 20:48Prezado Hiroshi
Concordo plenamente com os comentários acima, este ICC assim como uma Empresa de Consultoria com sede em São Luiz, fez foi pegar uma grande soma de recursos das associadas sem repostas aos gargalhos ambientais enfrentados pelas mesmas.
Agradeço ao espaço.
Anonymous
15 de abril de 2009 - 13:16As outras usinas devia seguir o mesmo caminho e escurracar esses picaretas, sanguessugas, que usam de forma facista causas serias e legítimas da humanidade
Anonymous
15 de abril de 2009 - 02:10A COSIPAR FEZ A MELHOR ESCOLHA AO SE DESLIGAR DE PROJETO CARVÃO CIDADÃO QUE NÃO TRAZ NENHUM BENEFÍCIO PARA COIBIR O TRABALHO INFANTIL NO SUDESTE DO PARÁ. SÓ ESTÃO INSATISFEITOS POR PERDEREM A CONTRIBUIÇÃO DA COSIPAR. AFINAL SUA SEDE FICA NO MARANHÃO, E PÓLO SIREÚRGICO REGIONAL FICA NO PARÁ. VAI ENTENDER…