A  manhã se abre ao meio de  águas.

Chove majestosamente, em Marabá.

E  quando a chuva chega, assim de surpresa, tudo vira festa.

Passarinhos ensaiam cantos no pé de manga-rosa frondoso do quintal de casa,  enquanto a natureza se sente recompensada com  tamanha beleza.

O  barulho do aguaceiro no telhado faz  som brejeiro aos  ouvidos. Tudo  renasce e transforma-se, inclusive a poesia.

A vida parece multiplicar-se,  quando faz chuva.