Dilma visitou diversos trechos da Ferrovia Transnordestina, extraordinária obra de integração que ligará centenas de cidades de sete estados nordestinos, iniciada no governo Lula.

A visão de estadista do presidente que mais fez pela pobreza deste país, avança sertão adentro, diminuindo distancias e disponibilizando um dos meios de transporte mais barato até hoje existente.

A plataforma de transporte rodoviário espalhada neste país a partir da ditadura de 1964, fez cair no esquecimento antigas estradas de ferro até então existentes, inviabilizando-as ao longo dos anos por absoluta falta de investimento em suas manutenções e modernização.

Nos Estados Unidos, para conseguir unificar um país em guerra civil durante a Secessão, Abraão Lincoln espalhou ferrovias do Atlântico ao Pacífico (Leste/Oeste) e Norte/Sul, criou uma estrutura logística que viria, em futuro próximo, transformar a nação norte-americana numa das mais poderosas do mundo – integrando seu povo, acabando com a escravidão até então existente na parte Sul dominada por aristocratas ricos plantadores e escravocratas.

A famosa Estrada de Ferro Transcontinental de quase 3.000 km estabeleceria uma rede de transportes trancontinental mecanizado que revolucionaria a população e a economia do Oeste americano.

Sete estados nordestinos ( Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas) terão diversas de suas cidades, hoje esquecidas,  na rota da ferrovia iniciada por Lula.

São 1.728 km de linha férrea interligando o sertão e o agreste ao litoral, com terminais nos portos estratégicos de Itaqui (Maranhão), Pecém (Ceará) e Suape (Pernambuco).

Obra de governo socializante, de pessoas comprometidas com o aniquilamento da pobreza.

Quem não gosta muito disso é a turma de São Paulo, comprometida com as grandes montadoras de carro, que vê nos investimentos de ferrovia um risco ao crescimento na venda de caminhões e parecidos.

Dilma esteve no sertão visitando as obras da ferrovia, e viu até uma perna da Transnordestina chegando à aprazível cidadezinha de São José de Belmonte (Pernambuco), onde o pôster já esteve conhecendo a avó do amigo Valvilson Santos, uma ex escrava que sobrevivia na tranqüilidade do lugar perto de seus cem anos.