Acima, a  imagem mais à direita mostra imóvel onde funciona o Instituto Nacional de Meteorologia, no Núcleo Cidade Nova, de Marabá. Observem o pequeno prédio do INMET, identificado na placa, com seu muro limitando o recuo de aproximadamente 30 metros das duas pistas da Rodovia Transamazônica, mais à esquerda (onde se vê três carros seguindo), destacando-se, mais próximo na foto, estreita rua ligando o núcleo à TRANSAM.

Aqui, o muro mais à direita identifica melhor o recuo da Transamazônica, de onde sai a rua transitada por uma camionete branca seguindo rumo a uma das pistas da rodovia federal, na área urbana da Cidade Nova.

Deste plano, o recuo do prédio do INMET pode ser melhor dimensionado. Onde se vê o descampado era para estar o verde observado na parte de cá da rua que liga a Transamazônica – prosseguimento de área reservada a uso exclusivo do poder público.

Então…  o descampado de área aterrada não é mais bem público. Tornou-se um bem privado destinado à construção de um posto de gasolina. Isto mesmo: posto de gasolina de uma rede regional do segmento.

O que era para ser prosseguimento de área de uso exclusivo do poder público, com arborização humanizando a cidade, e a Transamazônica margeando à direita….

….Está totalmente aterrado para a construção de um posto de gasolina, inclusive com piquetes demarcando pontos da obra.

Na última foto, ao fundo aparece muro do INMET, que terá sua frente fechada pelo uso da área de recuo por parte do dono do futuro posto de combustível.

Pergunta-se: quem autorizou  a cessão (ou venda?) dessa área a terceiros?  Por que a Câmara Municipal não coloca a cara ao vento para questionar questões relevantes como essa irregularidade?

O jeito é o blog apelar para a seriedade dos membros de nossos Ministérios Públicos, estadual e federal.

Como a área truculentamente subtraída têm a ver com reserva técnica do DNIT,  o MPF deveria colocar o time em campo para descobrir os autores dessa malinagem.

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atualização às 10:11

Comentarista Luiz Bressan chama a sociedade  à luta, dispondo-se entrar no MP com pedido de embargo da obra. Eis o que ele diz:

Vamos impedir esta obra. Aliás, não é a primeira, pois na VP-7, também uma área pública foi cercada, segundo consta também para construir um posto de gasolina. Tem prejudicado o transito, colocando em perigo pedestres e carros. Gente… Numa cidade que está crescendo na velocidade do vento, construir em via pública, signfica comprometer a qualidade do transito e a possiblidade de ampliar novas pistas. Hiroschi e demais leitores, interesse público está acima do privado. Temos que defender uma cidade para todos. Estou disposto a entrar com pedido de embargo no Ministério Público. Quem quiser ajudar a elaborar a justificativa e assinar, manifeste-se. Luiz Bressan