As concessionárias de veículos de Marabá passaram a adotar, de uns tempos pra cá, o hábito de ocupar espaços públicos para realização de feirões, em fins de semana.

Não importa como as áreas são invadidas.

O que vale é a “lei do mercado” selvagem predominando sobre os direitos mínimos dos cidadãos da cidade.

Não satisfeitos em ocuparem as calçadas de suas lojas, empurrando o transeunte para o meio da rua, agora os ideólogos das áreas de marketing das concessionárias decidiram apoderar-se das áreas públicas da VP8, recentemente entregue à população para uso como estacionamento.

Existe uma empresa, Disbrava, concessionária da bandeira GM, que já deve estar até requerendo “usucapião” da imensa área pública invadida, em frente a loja, onde a revendedora de carros faz showroom e promove comercialização de usados e novos.

Naquele trecho, tem dias que os pedestres são obrigados a circularem pela pista de veículos, correndo risco de acidentes, tal a disposição de carros no calçadão da empresa invasora, impedindo acessibilidades.

Ali, a invasão é tão antiga que a prefeitura municipal, recentemente, passou a ter problemas com os donos da concessionária – incapaz de reintegrar a posse do pedaço “consignado” para que seja implantado projeto urbanístico em parte da extensão da VP8.

Bom dizer, no embalo dessa lamentável constatação, que um dos donos da Disbrava, Rodrigo Valadares Rosa, é o mesmo caratonha responsável pela construção totalmente irregular da terceira ponte sobre o rio Itacaiúnas, tema alvo de denúncia do blog.

Como se vê, Rodrigo e sua troupe tratam Marabá da forma mais desrespeitosa possível – fazendo valer a máxima do que “vale mais é o dinheiro”, não se importando se há ou não autoridades no município.

E pelos resultados das práticas alheias às leis vigentes, Marabá está mesmo sem autoridade.

 

 

 

 

 

Fotos acima comprovam o uso de área pública, em frente a Disbrava. Os pedestres não tem quase espaço para transitar pela calçada.

 

Até os estacionamentos recentemente entregues à comunidade estão se transformando em showroom das concessonárias.