“Não se discute o que está na lei. E a lei diz que terra grilada e improdutiva, grilada, com crime ambiental, tem que entar no processo de reforma agrária”.
Explicação é do coordenador nacional do MST, Tito Moura, ao comentar a operação de 1.300 pessoas que originou a ocupação das fazendas Cosipar e Santa Tereza, no corredor da BR-155, entre o KM 25 e 35 da mesma rodovia.
A primeira propriedade invadida é da guseira Cosipar, reflorestada com eucalipto, que teve até suas portas fechadas, no Distrito Industrial de Marabá.
A segunda fazenda é do pecuarista Rafael Saldanha, dedicada exclusivamente a criação de gado.
Mesta segunda-feira, o Incra será comunicado oficialmente pelo MST sobre a invasão das duas propriedades, com pedido para que o instituto o elabore laudo sobre as áreas.
Rafael Scherer
12 de junho de 2014 - 10:23Caro Hiroshi,
Esse modelo de reforma agrária praticado de forma hostil também não resolve o problema fundiário no país. O modelo de agricultura familiar na Amazônia necessita de florestas secundárias (capoeiras, juquiras, etc.) para agricultura de corte queima, produção de alimento. Porém, as duas propriedades parecem não ter essas características. Vão criar mais duas favelas ruais. Assentar famílias em áreas de pastagem e eucalipto parece ter objetivos diferentes que fazer reforma agrária. O MST vêm se amparando nos “direitos humanos” para fazer uma “grilagem legal”, promovida pelo INCRA, que em pleno século XXI não consegue implementar um banco de dados para evitar a comercialização das áreas já destinadas à reforma agrária. PT e MST parecem ser muito mais um quadrilha baseada na fraude, propina, quebrar os direitos da propriedade privada, entre outros, que realmente buscar uma divisão justa das terras no Brasil.
agenor garcia
9 de junho de 2014 - 16:14Caro Hiroshi,
Na entrada de Parauapebas residte um acampamento do MST. E hoje, 09/06, fecharam a rodovia Marabá/Peba com pneus e a fila, dois dois lados da estrada, são enormes. Carretas contendo as cargas mais variadas e de alto valor agregado. Destinam-se à manutenção dos mais importantes projetos de mineração. Toda rede de vans, estão paradas. Nesta segunda, fui obrigado a descer, caminhar dois quilômetros, passar pela barreira e arrumar carona rumo a Parauapebas. As lideranças, mandavam aviso: trânsito só lá pelas 19 horas. Uma garrafinha de água mineral, custava 3 paus. E o calor, sufocante. Não havia nenhuma polícia. O desmando corre solto.
Agenor Garcia
jornalista