A frase acima e todo o comentário informativo do jornalista Jorge Pontual, correspondente da Globo em Nova York, foram retirados do site do programa Em Pauta, da Globo News.
Censura explícita.
Na tevê, foi ao ar, mas só porque Pontual falava ao vivo.
O jornalista, ao lado de Eliane Cantanhêde, que vem detonando o programa Mais Médicos, deu uma aula sobre o assunto.
Disse que entrevistou pesquisadora americana Julia Silver para o programa Sem Fronteiras, extraindo dali informações que a Globo não absorveu.
Em seu comentário ao vivo, o jornalista disse que o sistema de medicina comunitária foi criado por Che Guevara, permitindo, com esse modelo de medicina, que os médicos cubanos livrassem 600 mil africanos da cegueira, chegando a ponto da Organização Mundial de Saúde recomendar o padrão cubano para todo o mundo.
Outra frase marcante de Pontual, em seu comentário: – “Agora, os brasileiros vão desfrutar dessa medicina que revoluciona o modelo tradicional”.
A seguir, algumas observações de Pontual sobre a medicina cubana:
– Que, após a revolução de 1959, metade dos médicos de Cuba fugiram do país;
– Sobraram apenas 3 mil e 14 professores de Medicina;
– Diante da iminência do ensino de Medicina acabar em Cuba, o revolucionário Ernesto Che Guevara, que era médico, criou e implantou o sistema de saúde comunitária;
– Graças a esse sistema, milhares de novos médicos cubanos voltaram a se formar e puderam, mais tarde, sair pelo mundo em missões humanitárias;
– Num desses momentos, salvaram 600 mil africanos da cegueira;
– Noutro, fizeram um trabalho excepcional após o terremoto do Haiti;
– Atuaram no sentido de fazer, hoje, com que Cuba tenha índices de saúde melhores do que países como os Estados Unidos e muitos da Europa;
– Levaram a Organização Mundial de Saúde a considerar o sistema cubano um modelo a ser seguido por todos os países do mundo;
– A resistência das entidades médicas, explicou Pontual, se deu, em outros países, antes do que está acontecendo no Brasil, porque o sistema cubano é uma verdadeira revolução, com o médico vivendo dentro das comunidades;
– Finalizou Pontual, cravando: “A Medicina de Cuba é um exemplo para o mundo”
Todo o comentário foi cortado do site do programa.
Só que o Em Pauta foi gravado por terceiros e levado às redes sociais.
Um vexame, para a Globo.
Por volta das 20h30 da mesma quinta 29, poucas horas depois do comentário ter sido extraído do site, e diante da repercussão negativa da censura, a Globo voltou atrás e postou o comentário de Pontual de volta no site, como se nada tivesse ocorrido.
Sem qualquer pedido de desculpas.
Mas ai já era tarde.
O programa Sem Fronteiras, comandado pelo Pontual, foi ao ar na sexta-feira 30, às 23h30, na Globo News.
A seguir, vídeo do comentário censurado, e depois voltado ao site do programa.
apinajé
2 de setembro de 2013 - 20:35um assunto que deveria ser tratado com a devida seriedade e serenidade,estão partidarizando,por mais que o governo insista em dizer que o que está fazendo é política de saúde pública,numa analise mais criteriosa podemos perceber que,no fundo,no fundo,o que se faz é pirotecnia com um imenso viés ideológico,com a ilha dos castro.
essa barulheira toda só tem um objetivo,colheita eleitoral ano que vem,não sou louco o bastante para achar que tudo está bem em se tratando de saúde pública,daí acreditar que as medidas anunciadas pelo governo surtirão o efeito propagado,desculpem,mas,meu grau de sanidade mental me faz duvidar.
desconfio que a decepção não tardará a chegar…
Claudio José Pinheiro Filho
2 de setembro de 2013 - 09:47Médicos a quem precisa!
O que fazer para mitigar a falta de atendimento especializado na área de saúde nos municípios em que não houveram médicos inscritos no programa do Governo Federal “Mais Médicos”? Essa é uma questão em que a sociedade tem que participar.
Nunca ouvi que essa atitude seria a solução para o combalido sistema de saúde do país. Que com isso, tudo estaria resolvido e caminharíamos para acabar com filas e o mau atendimento. Não é esse o ponto. Evidente que temos que discutir a forma de gerenciamento dos recursos destinados a essa área. E, sim, fiscalizarmos as atuações dos órgãos públicos e seus gestores na execução das verbas, punindo e responsabilizando a quem de direito for.
Certa vez, um amigo meu me afirmou que esses médicos não vão ajudar nessas localidades, porque faltam medicamentos e outros acessórios necessários para a realização dos serviços. Mas, esse mesmo material, falta em muitos lugares que possuem médicos. Não vejo como os médicos estrangeiros podem atrapalhar. Logo, é um direito do “camarada” ter o mínimo de socorro especializado. Se o medicamento falta aqui, e tenho médico, porque não ter esse profissional nos rincões mais esquecidos desse país. Não consigo ver lógica nesse argumento.
Em minha opinião, é o mínimo que o Governo pode fazer pelo seu povo, principalmente esse mais carente. Sei que é pouco, mas se faz necessário.
Na primeira fase do programa, 3.511 cidades requisitaram 15.460 profissionais para trabalhar no atendimento de saúde local. A resposta ao convite foi pequena: 1.096 médicos brasileiros e outros 282 estrangeiros. Nenhum dos candidatos ao programa Mais Médicos optou por trabalhar em algum dos cerca de 700 municípios que não possuem qualquer médico na rede pública de saúde.
Pelo meu entendimento, essas áreas não são opções para nossos médicos, pela simples lei da oferta e procura. Faltam médicos no país inteiro, logo, cabe ao profissional escolher o local em que quer exercer o seu ofício.
Não sou simpatizante do PT, e tenho muitas críticas ao governo, pelo seu modo assistencialista/estéril de fazer política. Mas isso é outra história.
Diogo Margonar
2 de setembro de 2013 - 09:17A “Medicina Cubana Revolucionária” é tão fantástica que não consegue atuar de forma efetiva para cuidar dos casos de cólera que tem assolado o país, inclusive a capital Havana. Num país em que falta comida para todo mundo, assim como remédios e outras coisas básicas, ser médico sem auxílio de equipamentos modernos, recursos da internet e outras utilidades essenciais à boa formação superior, é uma aventura. Acredito que a medicina castrista é mais uma das coisas que alguns “doutos” acham que são milagrosas e superiores ao resto do mundo ou do Brasil. Pura ideologia que elogia um assassino como Che Guevara como mártir. Um racista cruel que não gostava nem de tomar banho. Hipócrates (símbolo da medicina) deve estar com dor de barriga.
POVO SOFRIDO
1 de setembro de 2013 - 20:56Em primeiro lugar,Ernesto Che Guevara não era medico,pois não cocluiu seu curso de medicina,abandonou em 1951 e isso está em todas as suas biografias,portanto seu pontual está desinformado. Com relação à medicina praticada em Cuba,é centrada na parte de prevenção de doenças o que é altamente elogiável,e o que todos devem querer,lógico se a pessoa não adoece,não precisa ser tratada, só que isso não funciona para : acidentes com veículos automotivos,agressões por armas brancas e armas de fogo,doenças crônicas degenerativas do idoso,acidentes de trabalho,e uma infinidade de outras patologias que ocorrem em todo o território nacional(apendicite,mal asmático,prenhez ectópica,etc,etc) , é aonde o doente ou é atendido corretamente em tempo mínimo,ou vai à óbito, é a chamada media e alta complexidade. Os médicos Cubanos que sejam bem vindos e que desenvolvam seu trabalho beneficiando nosso povo sofrido. Os detalhes políticos e politiqueiros que envolvem a presença deles aqui,as autoridades que resolvam,nessa área pode haver um grande escândalo que breve surgirá.