Somente agora, terminando de chegar a Belém, o poster toma conhecimento das declarações discriminatórias do homofóbico general Cerqueira Filho, de que os homossexuais “são indivíduos que não conseguem estar à frente de uma tropa por não ter características de comando sobre os demais militares”.

Inacreditável que as Forças Armadas do Brasil ainda possuam oficiais com a cabeça de vento desse general–torniquete.

Pequeno, hostil à convivência civilizada e em total desrespeito a dignidade da pessoa humana, o que disse o general deveria ter sido usado, durante as declarações por ele feitas à Comissão de Constituição e Justiça do Senado, como prova do despreparo do depoente para ocupar o Supremo Tribunal Militar.

A aprovação do nome de Cerqueira, pela CCJ, para o STM, nivela os integrantes da comissão ao mesmo espaço tacanho do general.

Ambos iguais.

Aguarde-se, agora, o comportamento do plenário do Senado, responsável em reta final para avalizar  a promoção do general homófobo para uma das vagas do tribunal que julga delitos e descompostura de militares.