Estourou como uma bomba nas redes sociais o conteúdo da nota da Associação dos Magistrados do Pará (Amepa),  tentando desqualificar a decisão do prefeito João Salame de encaminhar a gravação de uma conversa dele com o ex-prefeito de Marituba, Antonio Armando, contendo denúncias de supostas propinas pagas a juízes do TRE, inclusive a juíza Ezilda Pastana Mutran, para o próprio TRE apurar.

Em apoio a João Salame, a maioria dos posts das redes sociais  revela aquilo que o cidadão comum tanto deseja:  que a Amepa, ao invés de sair defendendo ostensivamente associados, aguarde o desenrolar das investigações para se manifestar.

Uma das notas publicadas nas redes sociais (Facebook/ Twitter) é de Paulo Cunha:

 

 

Paulo Cunha 

A associação, além de faltar com a verdade sobre o momento da entrega da gravação, faz insinuações irresponsáveis sobre quem vazou a gravação e sobre envolvimento do denunciante em trama criminosa, sai em defesa incondicional de uma associada, apenas pelo fato dela ser associada. A associação fecha os olhos para as graves denuncias contidas na gravação e parte para o ataque sobre quem denunciou. Deveria, pelo menos, esperar o fim das investigações, se ficar provado o que está nas palavras do Antonio Armando, o que a associação dirá? Se a associação dissesse que prestaria todo a auxílio a sua associada e que acreditava em sua inocência, seria aceitável, mas eles partiram para o ataque e tentam desqualificar quem, com muita coragem, apresentou a denuncia. A associação poderia prestar um favor a todos os Cidadãos, se juntar aqueles que querem que tudo isso seja apurado até o fim, doa a quem doer, filiado a associação de magistrados, ou não. Esse ataque da associação é sintomático.