Não tem jeito. A Democracia Socialista de Marabá é um barraco só.

Dizendo-se preocupada com a reeleição de Ana Júlia, é essa tendência quem se reúne para discutir “táticas eleitorais” -, e baixa o pau. Nos próprios colegas da corrente.

Cada um quer ter o ser naco pessoal, seu terreno delimitado, sua reserva de mercado, como se a DS fosse, una,  o próprio Governo do Estado.

O fato a seguir é contado por comentarista conhecedor da arruaça ocorrida semana passada, durante encontro da tendência.

 

No encontro da DS de Marabá realizado final de semana passada o pau quebrou. Metade da Plenária não queria o Ferreirinha como delegado para o encontro estadual, que vai definir quem são os candidatos a deputado. A turma do Ronaldo Giusti e da Eva Abreu comandou o repúdio ao ex-vereador. Dos quatro delegados três eram consenso. O ferreirinha não. Na primeira votação foi anunciada a derrota dele por dois votos. Pediram recontagem. Eva e Ronaldo, aos gritos, diziam que era golpe e se retiraram do Plenário. Essa é a DS, minúscula, que ainda põe dificuldades para a entrada de uma liderança que tem votos, como o Ferreirinha, e condições de dar musculatura para a tendência enfrentar a sempre fraticida luta interna do partido. Entrou numa fria o Ferreirinha. E não foi por falta de aviso dos amigos.