Luiz CarlosEm entrevista aos órgãos de imprensa, o prefeito em exercício de Marabá, Luiz Carlos Pies (foto) disse que, caso o Sintepp deflagre uma greve em apoio e solidariedade aos servidores da saúde,  porque receberão o salário de maio somente no dia 16 de junho, eles poderão contar com o apoio irrestrito dele (prefeito), por ser uma causa justa.

“Contudo, caso eles queiram fazer a greve por causa  do parcelamento do salário dos que ganham acima de 2 mil reais, ele entrará imediatamente na justiça”, garantiu.

Na opinião do prefeito, “isto não é motivo para greve”.

Primeiro, explicou, porque todos os servidores da educação receberão o salário integral até o dia 10 de junho.

Segundo, “porque esta exigência vai criar ainda mais dificuldades para o governo atender os direitos das merendeiras, dos vigias,  dos garis,  dos servidores da saúde, bem como dos demais trabalhadores da Prefeitura e da Câmara Municipal”.

Luiz Carlos foi mais incisivo, ao dizer que “isto seria mais uma demonstração do egoísmo e falta de consciência de classe da direção do Sintepp. Defendem apenas os interesses da sua corporação. Ou pior, da minoria da corporação dos trabalhadores da educação”.

E completou: “o  governo não pode prejudicar 98% dos servidores por causa da intransigência de 800 professores iluminados e que tem um Sindicato muito rico para gritar: ´Fora Luiz Carlos , queremos Aldeci´(Maria Aldeci, juiz de Direito de Marabá).

Por precaução,  Luiz Carlos já pediu à Procuradoria do Município para deflagrar a elaboração  do pedido da abusividade  da provável greve.

Por fim, o prefeito em exercício reafirmou que paralisará a maioria das obras, na  cidade e na zona rural, nos próximos 60 dias, para regularizar o pagamento dos servidores e do Ipasemar (Instituto de Previdência do Município).

“Foi uma decisão muito difícil, porque  parar obras é ruim para a cidade. Mas atrasar salários, é pior. Quando diminui a receita ninguém consegue continuar fazendo tudo que fazia antes”, finalizou o prefeito interino.