Emeio enviado pelo juiz César Lins, da 1a Vara Cível de Marabá, esclarece que o encaminhamento de ofícios às autoridades policiais recomendando maior controle por parte de agentes no exercício da autoridade, dentro de casas noturnas de Marabá, não teve a intenção de expor as instituições, nem caráter generalizado.

Teor da mensagem do juiz:

Venho a público esclarecer que de forma alguma minha intenção foi generalizar as instituições policiais, como me colocou o pessoal da PF. Tenho todo respeito pelas polícias federal, civil e militar. Denunciei condutas isoladas que vêm se manifestando, infectando todo o sistema  repressivo. Assim, peço desculpas se o ofício sobre a carteirada soou generalizado, todavia, em relação aos demais termos, mantenho-os na integra. Aproveito para informar que este juiz não deu qualquer determinação as autoridades, apenas informou uma situação que é retratada  por todos, cabendo a Policia a investigação do fato, coibindo estas condutas. Não se precisa apontar culpados à Polícia e sim fatos, culpados cabe a Justiça dizer quem os são, depois de um processo sob a ampla defesa.

Grato. César Lins

 

Nota do blog: segunda-feira, 18,  publicaremos  post comentando a repercussão da medida do magistrado, bem como avivando memórias esquecidas de algumas  autoridades locais.