Na manhã deste sábado, eu conversei demoradamente com João Galvão, na concessionária Mitsubishi, da qual ele já foi diretor, por muitos anos.
Passei a ele minha opinião pessoal a respeito de sua presença como diretor técnico do Águia, e da necessidade de se afastar da função como forma de oxigenar novos rumos para o time que, atualmente, está fora do campeonato paraense e, que para voltar a disputar a primeira divisão, terá a incômoda obrigação de superar uma disputa de pré-campeonato.
Galvão concordou com minhas colocações, adiantando que já estava propenso a se ausentar da direção técnica do time, “depois de ouvir familiares e outros amigos”.
E, para minha satisfação, fez uma revelação que me deixou feliz pela sua sinceridade:
– “Suas colocações agora reforçam algo que eu ja estava praticamente decidido a fazer. Pode anunciar aos seus leitores que, desde este momento, não sou mais técnico do Águia. Irei ajudar o Ferreirinha (Sebastião Ferreira, presidente do clube) a construir nosso amado time em outras funções”, disse.
Galvão já havia participado de uma reunião com seus familiares, inclusive Reinaldo Zucatelli, diretor presidente do Grupo Zucatelli, seu cunhado, de quem ouviu pedidos para deixar o cargo de técnico.
Dias antes, também tivera conversa, no mesmo sentido, com o prefeito João Salame.
Sempre acessível a todo tipo de conversa, João Galvão é aquela figura com quem você pode emitir seu ponto de vista, sem que isto venha criar qualquer aresta ou bloqueios, no bate-papo.
A paixão dele pelo Águia é extrema.
É amor que se revela no olhar, nas palavras e, principalmente, nos argumento que ele usa para falar do clube.
Durante sua permanência na direção técnica do time de futebol, Galvão conseguiu algo inédito: é o treinador mais longevo à frente de um único clube.
Superou, inclusive, a marca de Telê Santana, quando este esteve à frente do São Paulo, por cinco anos e cinco meses.
Galvão dirigiu o Águia pelo período de cinco anos e oito meses. (Hiroshi Bogéa)
Florisvaldo Souza
11 de fevereiro de 2014 - 16:38Domicio e Guerra,
Os campeonatos estaduais há muito tempo deixaram de ser competições importantes. Servem apenas como pré-temporadas para os clubes que participam de competições nacionais. Boa parte dos times que são obrigados a disputar os estaduais entram em campo com times reservas. Vejam o ranking do futebol brasileiro e paraense. Essas sao as referencias e não o “parazinho”
Florisvaldo Souza
10 de fevereiro de 2014 - 22:53Guerra,
Com um orçamento pequeno, Galvão e Ferreirinha fizeram mais do que poderiam fazer. Fizeram mais do que os endinheirados Paysandu e Remo. isso não é pouco.
Também não é pouco conseguir a permanência do time na serie C por seis anos. lembro que o Remo tentar seu retorno a essa serie há seis anos. O time revista até ficou sem serie e teve de comprar a vaga na serie D, cujo desempenho foi o pior entre todos.
Como torcedores queremos sempre mais. Mas não podemos esquecer da nossa realidade.
Beja só, Tarcísio Marques e Pedrinho Corrêa achavam que iam fazer um grande time com o Gavião. Com um orçamento bem maior que o do Aguia, o máximo que conseguiram foi um penúltimo lugar. Tudo apesar do bommtecnico Vítor Jaime. Os dois “dirigentes” acabaram defenestrados pelo domo do time.
Galvão pode não ser um grande treinador, mas foi o melhor que passou por aqui.
Domício Jorge Brasil Soares
10 de fevereiro de 2014 - 21:02Amigo Hiroshi, torço pelo sucesso do Águia. Assistí à maioria dos jogos, tanto do paraense quanto da Série C, ambos 2.013. Penso que o desgaste do Sr. Galvão com a torcida chegou ao seu limite, dados os últimos resultados negativos. O Sr. Djalma Guerra fez uma precisa colocação, ao afirmar que no paraense o Águia foi campeão de um turno tendo como treinador o Sr. Vítor Jaime. Isso em 2.008(Taça Cidade de Belém), tendo perdido a final para o Remo. Para não sermos injustos com Galvão, relembremos alguns dos memoráveis jogos do Águia com grandes clubes do país, como Fluminense, América-MG, para citar só alguns. Há que se repensar o paraense, uma competição altamente deficitária, com relativo senão financeiro somente quando do encontro(jogos) entre os dois maiores clubes do estado(o Re X Pa.). Aliás, hoje, os dois grandes da capital, mantém, à duras penas Folha salaria mensal de mais de RS 500 mil mensais, sem que, em campo, as duas agremiações, passem total confiança de sucesso aos seus torcedores, bem como, têm sofrido bastante para conseguirem vitorias sobre as equipes interioranas com folha mensal bem mais modesta. Nesse específico ano(2.014), temos assistido à piora dos principais gramados de forma geral(Mangueirão/Belém), (Arena Verde/Paragominas), (Navegantão/Tucuruí), (Parque do Bacurau/Cametá) etc.., causados pelas fortes chuvas e/ou insuficiência dos sistemas de drenagem das praças esportivas(que sirva como norte para os construtores do novo estádio local). Fato esse, que vêm, prejudicando sobremaneira, o desenvolvimento de um futebol melhor concatenado em campo. Concordo que o término do novo estádio municipal será uma parte essencial para o soerguimento e vitrine para o Águia no cenário nacional. Afora isso, há que se reconhecer e aplaudir, a dedicação e persistência do Sr. Ferreirinha Presidente do clube, assim como do próprio Galvão. Embora a economia do município não esteja num bom momento, temos sim, havendo mais e continuando os atuais patrocínios, condições de contratar um bom técnico de nível nacional, e jogadores de melhor quilate técnico que os atuais, visando melhor performance do clube nas competições. Em 10.02.14, Marabá-PA.
Otasnes
10 de fevereiro de 2014 - 14:01“Sempre acessível a todo tipo de conversa, João Galvão é aquela figura com quem você pode emitir seu ponto de vista, sem que isto venha criar qualquer aresta ou bloqueios, no bate-papo.” (sic)
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Não tive como resistir a uma leve risada ao canto da face ao ler isto! Bem, quem acompanhava a rádio local via que os termos “… torcedores de verdade, …. os burros devem se calar….” sabe que essa acessibilidade só é perceptível aos olhos nada imparciais do blogueiro.
Com todo respeito, Galvão já fez a sua marca, não no Águia, mas no tempo de duração como treinador no Futebol Paraense.
Florisvaldo Souza
9 de fevereiro de 2014 - 12:50Nenhum outro técnico do Aguia teve desempenho superior ao do Galvão.
A saída dele em nada vai melhorar o time aguiano.
Como torcedor da Aguia Azul de Marabá, espero que Galvão continue no time como Diretor de Futebol.
Freirinha não pode se dar ao luxo de desprezar a experiência desse grande homem.
Sucesso ao João Galvão!
Djalma Guerra
9 de fevereiro de 2014 - 23:59Florisvaldo quantos turnos o Galvão ganhou?
Você sabe qual foi o técnico que classificou o a
Águia para a série C do brasileiro ?
Consulte e vai verificar que o Galvão não ganhou nenhum pois o único titulo estadual que o Águia tem é vencer um turno do paraense quando o técnico era Vitor Jaime e consequentemente sendo vice do Para entrou na serie C.
Luis Sergio Anders Cavalcante
9 de fevereiro de 2014 - 10:35Hiro, o óbvio aconteceu. O Águia, há muito, precisava sair desse marasmo em que se encontra. O Presidente Ferreirinha vinha propagando que o clube não tem condições de pagar um treinador “com currículo”. Também vai repassar o cargo para outro ? Com trabalho bem feito temos sim, condições, não só de pagar um treinador de verdade, como contratar jogadores que tenham condições de ganhar o paraense e conseguir a vaga na Série B. Também será essencial o término do novo Estadio Municipal. Em 09.02.14, Marabá-PA.