Imaginava-se que o médico Almir Gabriel, aos 77 anos, tivesse deixado de lado mágoas e revoltas com pessoas que sempre lhe dispensaram admiração e respeito. Mas não é isso que o tempo, longo tempo das causas maduras, tem perpassado ao respeitado ancião da política paraense.
Lendo entrevista no DIÁRIO DO PARÁ, com Almir, barba por fazer, entregue desleixadamente numa foto ao lado dessa horripilante figura chamada Mário Couto, só deu para extrair de seu depoimento o conhecido sentimento recurvo, incitamento à revolta partidária, indignação própria dos autoritários diante de ato desagradável aos seus próprios interesses.
Quem conhece os atritos intramuros que definiram a candidatura de Almir em oposição à lógica da tentativa da recandidatura de Janete, lendo as “revelações”do quase octogenário se constata o estágio tamanho de sua total decadência.
O poster sabe de muitas histórias. Do jogo autoritário e ameaçador, à época, desenvolvido por Almir Gabriel contra a recanditaura de seu ex-secretário, e vai começar a revelar. Por toda a semana, alguns posts serão redigidos contando o que Almir escondeu na entrevista concedida ao Frank Siqueira.
Em verdade, tudo o que disse Gabriel – a forma como Jatene gosta de chamá-lo -, só depõe contra a sua biografia de homem público.
Prof. Alan
13 de junho de 2009 - 03:01Ora vejam, estou ficando famoso na blogosfera paraora! Até anônimos misteriosos já me mencionam!
E justamente por ser ex-tucano, anônimo, é que me arvoro o direito de falar mal de Almir. Do mesmo jeito que, por estar filiado ao PT, me arvoro o direito de detonar o péssimo governo de Ana Julia.
Quando conheci Almir Gabriel – entrei no PSDB antes dele – ele falava que o PSDB não era partido de safado. Paulo Elcídio me disse a mesma coisa, cara a cara, sentado numa mesa mal ajambrada, quando a sede do PSDB ainda era uma sala apertada lá no Clube de Engenharia.
Não demorou muito pra eu perceber o engodo: foram apenas quatro anos de tucanato. O prazo de validade da empulhação não durou mais que isso.
Mas quem mudou não fui eu…
Anonymous
10 de junho de 2009 - 13:39Quando um Professor e um Médico são realmente mestres no que fazem ficam felizes quando seus alunos tornam-se melhores que o mestre e a história mostra o quanto o mestre deve ser reconhecido. Agora vamos ver como médico como é colocado ele era dos melhores o tal de Dr. Almir Gabriel mas nunca conseguiu ser Professor do curso de medicina deixou como seus seguidores como bem reconhecido como profissional até onde vejo apenas sobraram médicos rancorosos e sem nenhuma expressão. Assim foi como politico em que criou os politicos sem expresão que bastou essa Governadora para derrotá-lo portanto quem tinha expressão esse tal sempre tirou do seu lado, então o que esperar dele.
Anonymous
8 de junho de 2009 - 11:19Que bom que o professor alan lacerda, ex-tucaninho de 4 costados, enxergou a verdade por tras de suas lentes azuis e amarelas. Seja bem-vindo à realidade, professor.
Anonymous
7 de junho de 2009 - 21:23É lastimável a forma como o dr. Almir Gabriel, um homem que foi capaz de definir um projeto de desenvolvimento vertical para este estado, termine sua história de maneira tão decadente e indecente. Tivesse cuidado de suas orquídeas, após dois anos de governos bem sucedidos,teria honrado o fechamento de sua biografia como homem público. Mas, não! Para destilar seu rancor contra quem o fez, e não foi o tal bicheiro Mário Couto, e sim Simão Jatene, larga a Riviera de São Lourenço, em Bertioga, no litoral sul de São paulo, onde reside dentro da maior mordomia, para destilar seu ódio sobre o Estado do Pará, de onde nem morador é. Lastimável a tamanha e ridicula exposição. Abs.
Jubal
7 de junho de 2009 - 21:22Conta aí, parceiro, que quero publicar aqui.
Prof. Alan
7 de junho de 2009 - 21:01Prezado Hiroshi, Almir Gabriel já nos brindou com Duciomar Costa, Mário Couto e Luiz Otávio. Usou seu prestígio e seus votos para nos impingir esses prejuízos, na prefeitura de Belém e no Senado.
É assustador que queira nos prejudicar ainda mais, elegendo Mário Couto governador.
Isso mostra que Almir não ama o Pará (tanto que daqui saiu assim que pôde…), e que só se preocupa em ter o Poder para benefício de si mesmo e de seu grupo. Ao povo, as migalhas.
Imenso bem faria se reconhecesse o peso da idade e pendurasse as chuteiras de vez. Se uma vez na vida tivesse piedade do povo e largasse Mário Couto por aí.
Afinal de contas, o Senador do Governador, não fosse a mão de Almir, continuaria sendo o que a natureza lhe destinou ser: a terceira pessoa depois de ninguém.