Semana passada, a Guarda Municipal realizou operação no bairro Morada Nova, atendendo pedido da população.
A ação, aos olhos de um leitor do blog, lhe teria desagrado, embora os moradores daquele bairro estejam apelando para a prefeitura enviar, novamente, a guarnição para novas “batidas” – diante da ausência da PM.
Depois da ação da GM, o blog recebeu emeio de Renaildo Ultima José Barbara, apontando supostas irregularidades na ação da Guarda Municipal, com apoio de agentes do DMTU, realizada na BR-155, em Morada Nova.
O que diz o rapaz:
Bom dia senhor Hiroshi Bogea meu nome e Reinaldo sou morador do bairro são felix, queria denuncia Guarda Municipais que na noite do dia 19/07. n Guardas Muncipais estiveram no Bairro Morada Nova abordado e revistando carros e motoqueiros na via principal fazendo o papel da policia rodoviária federal o qual e rodovia e Juridição da PRF, trazendo constrangimento e muitas outras irregularidades como desvio de função, o comando da guarda e fraco sabemos que alguns guardas andam armados , intimidando pessoas e isso tem sido um problema, não precisamos de 3 tipos de guardas. hoje Marabá tem Guarda Municipais, Guarda patrimoniais, e Guardas de transito, isso e um verdadeiro desperdiço de dinheiro publico espero que soluções seja tomadas para não feri a imagem desse governo do prefeito Joao salame a cada dia são divulgadas mais denuncias envolvendo Guarda, como nome já diz Guarda pessoas capacitadas para GUARDA o patrimônio Publico e não Policia isto esta trazendo um prejuízo para a população de Marabá enquanto tem viaturas de Mais para Guarda Municipais não temos ambulâncias para pessoas doentes, quando não se tem combustivel para outras secretarias viaturas da guardas estão rodado sem utilidade o dia e noite fazendo absurdos como esse isso me revolta espero que publique no seu site que e um dos poucos que não tem medo de dizer a verdade que deus nos abençoe obrigado segue fotos em anexo. da operação irregular desses guardas.
As fotos foram enviadas pelo próprio denunciante, que mostram, a bem da verdade, abordagem normal dos veículos.
Secretaria de Segurança explica operação
O secretário de Segurança Institucional de Marabá, delegado Alberto Teixeira, a quem a Guarda Municipal é subordinada, nega a versão do denunciante em relação à suposta agressividade dos agentes na abordagem de motoristas.
“A operação foi motivada pela reivindicação dos moradores do conjunto habitacional Tiradentes, localizado próximo a Morada Nova, às margens da rodovia federal. Ali tem sido registrado, diariamente, casos de invasão de residências por marginais, inclusive com ocorrência de estupro de uma senhora. O prefeito foi acionado diversas vezes pela população, também de Morada Nova, para que intercedesse no sentido de coibir abusos praticados em logradouros públicos daquele bairro, por elementos que usam os espaços para a prática de atos violentos como destruição de bens públicos, principalmente quadras esportivos, espantando as famílias que não podem mais frequentá-los. Como tivemos dificuldades em ter o apoio imediato da Polícia Militar, alegando falta de pessoal para atender muitas demandas, recebemos autorização do prefeito para realizar a blitz e dar um freio na bagunça existente”, conta o secretário.
Além de “batidas” realizadas no conjunto Tiradentes, a GM promoveu revista de veículos nas imediações do conjunto habitacional, mais propriamente na BR-155, bem como na pista central do bairro Morada Nova.
“Não procede essa história de que atuamos com violência. O que a Guarda Municipal fez foi abordagem seguindo normas de segurança dos próprios agentes, como pedir a saída dos veículos com mãos para cima, afinal estávamos numa operação de “batida”, correndo o risco de confronto com alguma gangue. Se alguém está procurando a imprensa para desqualificar nossa ação, é porque essa pessoa não se sentiu bem diante da presença de órgão de segurança”, rebate coronel Marcio Fernando, comandante da Guarda Municipal.
Nesta terça-feira, 23, a Secretaria de Segurança Institucional de Marabá realizará encontro com todos os órgãos de segurança (Polícia Militar, Polícia Civil. Corpo de Bombeiros, etc) visando a elaboração de uma ação conjunta, nos quatro cantos da cidade, com objetivo de coibir a violência que voltou a ganhar ritmo.
Ponderado
25 de julho de 2013 - 21:18O que tenho a dizer nada tem a ver com o post. Mas tem muito a ver com a atual administração. Eu faço referência à atuação ridícula do Lider do governo na Camara Municipal de vEreadores, professor Pedro Souza. Até hoje ele ainda não assimilou qual o real papel de um Lider de Governo no Parlamento. por isso, ele passa por cima de seus colegas e dos auxiliares do Prefeito. Por último, ele vem dando as cartas nas reuniões do Poder Eexecutivo que constrói propostas para o novo Plano Plurianual – PPA. Esse moço está passando por cima até do você-prefeito, como se você não valesse nada. Mais uma vez, ele não consegue fazer distinção entre Executivo e Legislativo. Ele anda muito afoito, com seus planos de ser o próximo psicotécnica da Camara e sucessor de João Salame, após segundo mandato deste. com essa “simpatia”, o moço já ostenta enorme rejeição de seus colegas. Dizem que ele faz tudo com a conivência do Prefeito. eu duvido muito que isso seja verdade, pois João Salame é muito esperto para dar asas a cobra. Mas bem que o Prefeito poderia chamar seu Lider para uma conversa e dar-lhe uma aula de como se comportar como parlamentar.
Plinio Pinheiro Neto
23 de julho de 2013 - 22:47Caro Hiroshi.
Esgotando minha participação nesta discussão, onde opinei como advogado e estudioso da matéria, e não o fiz emocionalmente e nem sob enfoque político, já que a importância do tema não o permite, transcrevo nota que fala do intuito de se permitir que as guardas municipais venham, um dia, a atuar legalmente em situações como esta em que a guarda municipal de Marabá o fez ilegalmente.
Vejamos:
Senador Romeu Tuma apresenta PEC que defende a atribuição de novas competências aos guardas municipais.
A ADPF e a Associação dos Delegados do Brasil (Adepol) apoiam a atribuição da atividade de polícia preventiva aos guardas municipais. De autoria do senador Romeu Tuma (PFL/ SP), o Projeto de Emenda Constitucional Nº 534/2002 acrescenta ao guarda municipal a função de proteção da população de cada município. A PEC Altera o art. 144 da Constituição Federal, que dispõe sobre as competências desses profissionais, e cria a guarda nacional.
A Constituição Brasileira delimita à guarda municipal o trabalho de proteção dos “bens, serviços e instalações” de suas respectivas cidades, e com a PEC 534/2002 esses profissionais atuariam na segurança da população. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) apresentou parecer favorável ao projeto, tanto em relação à admissibilidade quanto ao mérito. A PEC aguarda a apreciação dos parlamentares no Plenário da Câmara dos Deputados. As informações são do portal da Adpesp.
Eleutério Gomes - Jornalista
23 de julho de 2013 - 10:12Que me desculpem os contrários, mas sou absolutamente a favor das batidas e revistas. Quando morava em Belém, de onde vim em 1999, fui revistado várias vezes em ônibus ou na via pública e aqui estou vivinho da silva. A segurança, diz a Constituição é obrigação do Estado, mas dever de todos, ressalta. Então, se for para proteger o cidadão, não tem porque haver limites de jurisdição. O suposto cidadão inofensivo que passa por você hoje na rua, lá na frente se revela um terrível assaltante. Afinal, bandido não tem plaquinha na testa.
Nonato alves
22 de julho de 2013 - 23:01Hiroshy,
O Plinio, está coberto de razão, realmente a guarda, não tem poder de Policia. daqui a pouco, os vigilantes e outras categorias, vão querer fazer a mesma coisa. Entendo, que estão expondo o prefeito, a responder a proceddo judicial. A Segurança Pública, tem que ser cobrada do Simão lorota e de seu alido o Tião do não.
Leonardo Soares
22 de julho de 2013 - 13:34Corretissíma as abordagens dos GM. Aos que se sentem ” incomodados”, geralmente são pessoas descomprometidas com o bem estar dos cidadãos e com a sociedade de modo geral. Geralmente pessoas que se sentem ofendidas com as ” batidas” policiais tem sua alto-estima baixa, não receberam educação social. Eu fico muito feliz quando meu carro é abordado por policiais nas estradas, sinal que eles estão fazendo seu trabalho. Aos queridos GM e PM meus votos de carinho.
Djalma
22 de julho de 2013 - 11:24Hiroshi você foi magnifico em seu comentário, acredito que a segurança publica deveria ser municipalizada conforme funciona em vários países do mundo.
apinajé
22 de julho de 2013 - 11:06amigos.
geralmente admiro os comentários do sr. Plínio,suas colocações ponderadas e normalmente embasadas, nesse assunto específico,perderam o sentido,divagou sobre suposições criadas por si mesmo.
Óbvio, ninguém quer uma guarda municipal cumprindo um papel que não lhe cabe,não me parece ser esse o caso.
não defendo truculência de quem quer que seja,mas, se é para o bem da população,não vejo o menor problema nessas abordagens,muito pelo contrário,devemos apoia-las.
Parabéns ao poster,suas observações foram de precisas.
um abarço a todos
Plinio Pinheiro Neto
22 de julho de 2013 - 09:10Caro Hiroshi.
Como marabaense e amigo do Prefeito João Salame, tenho me preocupado com algumas iniciativas, bem como com a apatia e inércia de alguns de seus subordinados.O Prefeito não pode ser um faz tudo e se tem secretários é para dividir com eles as responsabilidades e iniciativas administrativas em favor dos munícipes.A guarda municipal não detém poder de policia e não pode praticar os atos que algum superior determinou que praticasse.O Prefeito não tem poder para reformar a Constituição que estabelece, claramente, os limites da ação da guarda municipal.Ao ultrapassar os seus limites a guarda vulnera o Prefeito e submete a Fazenda Pública Municipal a ações de indenização e outros tipos de responsabilização. A Guarda Municipal deve ater-se à suas tamancas como dizem os portugueses, sem ir além delas. Anos atrás o Municipio de Belém teve de devolver R$ 17.000.000,00 de multas indevidamente lançadas pela Guarda Municipal em lugar da então CTBEL.As vezes o poder nos sobe à cabeça e nos leva a querermos ser o que não podemos ser.
Como marabaense e amigo, também, do prefeito João Salame, compartilho a sua preocupação, Plínio. Só que é mais preocupante um prefeito omitir-se diante de fatos lamentáveis como o que vem ocorrendo no conjunto Tiradentes -, e no próprio bairro de Morada Nova – já que o setor de segurança, legalmente constituído para tal fim, não se movimenta para coibir a violência naquela área. É muito fácil jogarmos para o vizinho responsabilidades que não são nossas, embora pareça mais logico, o agente público – seja ele qual for -, mobilizar providência voltadas à tranquilidade da população. “Ater-se às tamancas” próprias, é uma forma de omissão, diante desse caso específico, que tem como vítimas, até de casos de estupro, pessoas pobres. Ademais, caro advogado, o gesto do prefeito não o remete a intenção de “reformar a constituição”. Talvez, se analisarmos bem, pode estar aí um jeito de governar reformando o lugar comum que sempre caracterizou administradores tupiniquins, de “lavar as mãos” diante de fatos consumados. Explicações dos auxiliares do prefeito, o próprio secretário Alberto Teixeira e seu subordinado, coronel Márcio Fernandes,deixam bem claro o objetivo específico da blitz ali realizada, tanto que a prefeitura de Marabá marcou para esta terça-feira reunião com os comandantes da PM e da Polícia Civil para a realização de operações conjuntas. Quem ama verdadeiramente Marabá, independente de ser amigo ou não do prefeito, ao invés de desqualificar a operação da Guarda Municipal em Morada Nova, deveria saudá-la como instrumento de presença da autoridade.
Plinio Pinheiro Neto
22 de julho de 2013 - 16:24Caro Hiroshi.
Desculpe-me por ser um homem que durante 67 anos de vida sempre curvou-se à égide das Leis e acredita que as autoridades constituidas, garantidas que são pela existencia das Leis, não podem ser as primeiras a vilipendiá-las e a incentivar o seu desrespeito à exemplo de um antigo caudilho paraense que dizia que lei é potoca.Agora vão fazer o certo e reunir-se com as instituições legalmente imbuidas de obrigações e legalidade para agir.Porque não o fizeram antes? E tem mais, a Guarda Municipal que não detém poder de policia não tem porque participar da operação e se o fizer colocará em risco a legalidade da operação.O problema é sério e não é exclusividade de Marabá, existe no País inteiro, e em nenhum lugar vemos guardas municipais saindo de suas tamancas para transgredirem preceitos constitucionais – espinha dorsal de nossa organização como Nação – para resolverem o que não lhes cabe resolver.Nosso Prefeito é homem inteligente e respeitado politicamente em nível estadual e por certo saberá chamar a policia civil e a policia militar à realidade dos seus deveres.Não quero a persistencia do problema.Não quero que os outro sofram.Como homem do Direito e cristão praticante, não posso admitir isso, porém como cidadão que se preocupa com o respeito às Leis, posso e devo querer que tudo se faça pelo caminho certo.
apinajé
22 de julho de 2013 - 08:43Bom dia amigos.
Tá tudo certo,quem não deve não teme,o cidadão de bem agradece.
vamos acabar com esse negócio de que o cidadão não pode ser abordado,não só pode, como deve.
se for dentro da lei,qual é o problema?
marabaense atento
22 de julho de 2013 - 08:23Não concordo com esse cidadão apesar dele ter direito de reclamar afinal vivemos num país democrático .fazemos parte de um grupo de pessoas que juntos praticamos atividades físicas próximo da praça da criança na nova marabá sempre a noite queria agradecer a guarda municipal por sempre estar por lá todas as noites .as vezes fico com medo por eles estarem desarmado naquele local . sendo que ali naquele local próximo ao rotary é um vai e vem itenso de pessoas indo comprar drogas naquela invasão atràs do rotary .
Anonimo
22 de julho de 2013 - 03:01Sou morador do Residencial Tiradentes e sou a favor dessas operações. Vi a atuação da GM nesse dia e não vi nenhuma agressão, fizeram seu trabalho normal. O mais importante não é saber se é função PRF fiscalizar veículos ou não, mas sim trazer mais segurança ao povo marabaense que tanto necessita. Seria bom bom se regularmente houvessem patrulhas por esse residencial, a população clama por mais segurança..