Passava das 17 horas de ontem (16). Quem circulava pela vicinal ligando o assentamento Sapecado à rodovia Pa-150 corria o risco de ter o veículo atingido por pontas de labaredas do fogo correndo solto sobre o mato seco de uma derrubada de dois alqueires. Nos lotes de terra subseqüentes a cena se repetia numa extensão de três quilômetros. A fumaça cobria os ares, olhos ardendo e a respiração atrapalhada pela poluição destruidora.
O passivo ambiental mais expressivo atualmente se registra nos assentamentos. Há queimadas em todas as áreas destinadas à Reforma Agrária. Pior é que grande parte das derrubadas ainda nem foi “passada a limpo”.
Sem EIA-RIMA para o agricultor, o governo estimula a destruição da Amazônia.