Repercutiu aqui no blog o post “Hemófobos & Tarados”. Os questionamentos são variados envolvendo principalmente o índice de 90% de casos de abusos supostamente praticados por evangélicos. Este próprio poster é apontado por um dos manifestantes como preconceituoso em relação a forma como abordou o tema. Alguns esclarecimentos:

1- Não tomo partido por qualquer tipo de religião. Minha missão é registrar os fatos como ocorrem. Esta semana mesmo fiz algumas restrições a membros da Igreja Católica contrários ao uso de preservativos no combate a Aids.

2- Entre Deus e o Diabo, prefiro ficar ao lado do primeiro. Só que não reconheço na Terra nenhum preposto suficiente autorizado a falar por Ele, razão maior da minha preferência em procurá-lo pessoalmente, em orações e conversas contritas. E tenho me dado bem com Ele, esses anos todos agindo dessa forma;

3- Certamente, os dados apresentados ao Correio do Tocantins pela psicóloga Gigliola dos Santos não tem caráter científico. Só que no universo de registros do Projeto Colibri, os casos de abuso sexual a menores apontam que 90% deles foram praticados por pessoas evangélicas, inclusive por um pastor;

4- Na leitura do blog, o foco da questão está mais voltado à discussão do falso moralismo evangelizado por alguns obreiros dessas igrejas do que no pressuposto de culpabilidade das instituições religiosas. Não é por ai que se pretende caminhar.

5- O problema existe, foi detectado no bojo de um projeto consolidado no município e que se não apresenta resultados mais dignificantes de redução desse passivo social é por falta de interesse do próprio gestor geral, não muito afeito a contribuir para acabar com essa vergonhosa prática de abuso e de desrespeito aos direito mínimos de crianças e adolescentes.