Mais de R$ 1 milhão.

 

Esse o prejuízo que a  CMT  contabiliza  do dia em que seus  equipamentos ficaram parados, nos arredores da Folha 33, diante da manifestação de moradores daquele bairro.  Além dos maquinários ociosos, a construtora responsável pela duplicação da Transamazônica detectou em diversas partes do perímetro  obstruído,   trechos de pavimentação asfáltica  danificados por conta do fogo espalhado na pista para impedir o tráfego.

A conta foi levada à secretaria de Obras que não perdeu o embalo: decidiu ingressar com ação cível contra a vereadora Toinha Carvalho (PT), apontada como organizadora do movimento que causou paralisação do tráfego de veículos, engarrafamentos e muitos aborrecimentos à população que nada tinha a ver com a reivindicação dos manifestantes.

O bloqueio das vias em pontos diferentes tinha como fundamento a exigência pela construção de mais um viaduto e passarela em frente a Folha 33.

O viaduto, como não integra o projeto excutivo, está descartado,  definitivamente.

A passarela é parte integrante da obra de duplicação. Será construída não apenas em frente a Folha 33, como também em outros dois pontos de toda a extensão da rodovia duplicada – inclusive na Cidade Nova, em frente  à agência do INSS (foto)

 

O tensionamento dos moradores da Folha 33, estimulados em hora errada pela vereadora, em verdade, só causou transtornos aos cidadãos, principalmente usuários de veículos coletivos.

A própria Toínha Carvalho, como parlamentar municipal, tem a obrigação de conhecer detalhes do projeto de duplicação, discutido à exaustão em diversas instâncias. Se ela sabia da existência do equipamento de mobilidade urbana, por que estimulou o fechamento de ruas?

A única explicação plausível:  com a proximidade das eleições,  factóides são necessários, quando não se tem a garantia de que o eleitorado reconduzirá algumas cabeças da  atual safra parlamentar.

 

Em perspectivas, como ficará a passarela na Folha 33