Na coluna Ronda Política do Correio do Tocantins, edição de hoje:

1- A ausência do prefeito de Marabá, Sebastião Miranda Filho (PTB), foi percebida ontem (7) durante a agenda da governadora e virou assunto nos bastidores da programação, principalmente pela falta de um representante da prefeitura na inauguração do Infocentro do Estado, instalado no prédio do Arquivo Público de Marabá.

Sem prefeito, sem representante e sem o vice-prefeito, Ítalo Costa (PDT), que não anda recusando convite a nenhum tipo de evento, na comitiva da governadora o que se falava era em boicote à visita.

Na PMM a versão oficial era de que o prefeito Tião viajara para Brasília (DF) em companhia da secretária de Educação Kátia Américo atrás de recursos para o município. Ele teria voltado ontem mesmo.

O gestor não esconde que anda contrariado com o governo Ana Júlia e já vem aumentando o tom do discurso desde o último encontro com a governadora em solenidade no Incra. Na ocasião, ele bradou contra um dos principais problemas do Estado hoje, o sistema de Segurança Pública.

O único aliado do prefeito que acompanhou a governadora foi o presidente da Câmara Municipal, Miguel Gomes Filho, o qual aproveitou para pedir liberação de mais recursos no convênio já existente com o Estado para as obras da nova sede do Legislativo.

2- Esta semana, numa sala de reuniões de dar inveja aos executivos da Vale, com direito a quadro com a foto do presidente Lula ao lado da sua, o prefeito Darci Lermen reuniu a imprensa de Parauapebas para uma coletiva em que falaria sobre o aniversário de 20 anos do município.

Dali a pouco aproveitou para dar uma de sensor dos jornais e pediu claramente para que não publicassem mais fotos de mortos nos seus noticiários policiais. Pelo menos um dos folhetins editados em Parauapebas não estava representado no referido encontro, o Martelada, de Chico Brito. Este, aliás, continua firme em sua linha editorial: levantar polêmica quanto ao governo municipal.

Na edição de abril, o Martelada chega a dizer que Darci anda atrás não apenas do apoio e prestígio de Ana Júlia para o seu palanque nas eleições municipais, mas principalmente de dinheiro para equilibrar as contas do município.